Infarto: saiba como e por que o coração para de funcionar


Estar acima do peso, levar uma rotina estressante, fumar, não praticar exercícios e ter maus hábitos alimentares são fatores determinantes para desencadear o mais popular e perigoso problema de saúde do Brasil: o infarto do miocárdio, ou, como é conhecido popularmente, o ataque cardíaco.
O ataque cardíaco é, basicamente, a morte do coração. O músculo cardíaco para de receber sangue - que leva oxigênio e nutrientes aos tecidos do órgão - e a falta de irrigação, consequência do entupimento das artérias coronárias, faz com que ele pare de funcionar. 

O processo que desencadeia o problema é relativamente lento e pode levar anos. "Embora ele seja súbito, o excesso de colesterol, ou seja, a gordura vai se acumulando ao longo dos anos nas paredes internas das artérias até interromper totalmente o fluxo de sangue", explica o cardiologista Maurício Wajngarten.

De acordo com o especialista, o sangue passa a fluir devagar devido ao engrossamento das tais placas de gordura (ateromas) nas artérias. Com isso, o coração passa a ser menos irrigado e sinaliza isto sob a forma de uma intensa dor, chamada angina.

No passo seguinte o ateroma se quebra para cobrir a ferida, o que faz com que as plaquetas se unam para formar um coágulo de sangue (trombo) até aparecer o responsável pela total obstrução da artéria: um coágulo que impede que o sangue passe e, preso, ele deixa de irrigar o miocárdio. A duração deste processo todo leva apenas alguns minutos.
Os sintomas de que um infarto está prestes a acontecer nem sempre são evidentes: além da dor ou pressão no peito, pode haver falta de ar, dores nos braços, pescoço, ombros e costas, enjôos e até mesmo um desmaio. No entanto, algumas pessoas passam pela experiência sem sentir absolutamente nada.
Tratamentos e prevenção

Nem todo infarto é fatal e existem formas de tratamento para quem já passou pela experiência.
Há também procedimentos e intervenções cirúrgicas, como a angioplastia, que devolve a irrigação através de um cateter que viaja pelos vasos até o coração.
Já a ponte de safena é usada em casos mais graves, onde várias artérias foram bloqueadas pelas placas de gordura. A taxa de sucesso dessas técnicas chega a 90%. "Evitar um infarto exige cuidados relativamente simples. Se manter longe de fatores de risco, como o tabagismo e o sedentarismo, já é um começo", recomenda o cardiologista. Alimentação balanceada, controle do colesterol e pressão arterial também influenciam. Assim como se deve procurar alternativas para aliviar o estresse e a tensão.
Que meu querido Papai consiga sair dessa, amém.

Fte: Minha Vida

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