Correntes do Pensamento Geográfico - 5ª: Geografia Pragmática

Vamos falar agora de mais uma Corrente de Pensamento da Ciência Geográfica como forma de consolidação de nossas postagens sobre o ensino aprendizado dessa disciplina que muito importa com o comportamento do homem em nosso meio nos dias atuais.

GEOGRAFIA PRAGMÁTICA: esta corrente foi desenvolvida na década de 1950 com a necessidade da exatidão, através de conceitos mais teóricos e apoiados em uma explicação matemático-estatística.

As principais linhas dessa corrente são:
* todo conhecimento apoia-se na experiência (empirismo);
* deve existir uma linguagem comum entre todas as ciências;
* recusa de um dualismo científico entre as ciências naturais e as ciências sociais;
* maior rigor na aplicação da metodologia científica;
* o uso de técnicas matemáticas e estatísticas;
* a investigação científica e seus resultados devem ser expressos de uma forma clara, o que exige o uso da linguagem lógica e matemática.

Foi usada como forte instrumento de poder estatal, pois manipulava dados através de resultados estatísticos. Predominou na Grâ-Bretania e nos Estados Unidos da América, principalmente nas décadas de 60 e 70 do século XX. A partir da década de 60, a Geografia Pragmática começou a sofrer duras críticas. Uma das principais é o fato de não considerar as peculiaridades dos fenômenos, pois o método matemático explica o que acontece em determinado momento, mas não explica os intervalos entre eles, além de apresentar dados considerando o todo de forma homogênea, desconsiderando as particularidades.

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