Esperantina está de Luto.

Esperantina perde mais um ente querido.

A cidade chora mais uma perda.
Irá fazer muita falta. O povo chamais esquecerá seu lado feliz, otimista, próspero, chamativo.
A vela está acessa. O fogo apagado. 
Não se dança, não se agita.
A juventude lamenta esta irreparável morte.
Os adultos, idosos, crianças, todos os esperantinense, não acreditam neste prematuro falecimento. 

Esperantina, como em tempos outrora, está de luto. O que fazer agora sem você amiga Festa Junina ou mesmo Julina?

Lá se foi o Teatro. Este está quase ressuscitando em novo prédio (corpo). 
Também se foi a Biblioteca. Esta está desmanchada em pó abaixo de 7 palmos há tempos por ter sido assassinada. Quem é o culpado? Quem matou ou quem deu motivos para tal ato? Pega o assassino.
Das praças públicas, só sobreviveu a primogênita (principal), apesar que seu coração (coreto) não bate como antes.

Hoje, 31 de Julho. Amanhã nem Julino muito menos Junino. Ainda temos tempo para fazer Agostinho?

Antes palco de muitas festividades juninas, Esperantina foi perdendo espaço em uma das mais belas e tradicionais festas nordestinas.
A cidade de São João do Arraial se apresentou no palco com mais responsabilidade nos últimos anos.
O que fez Esperantina para não perder esta tradição? Transferiu a festa para o mês de Julho, tornando assim uma festa JULINA. Já dava para notar que a morte estava à vista. Começou a ficar doente. E pior, sem apresentação de qualquer médico ou remédio.

Agora resta enterrar-la para os urubus não devorá-la.

Vamos agradecer a defunta nos vestindo a caráter (saias rodadas, bijús, chapéus, tudo bem coloridos), soltando muito foguetes, comendo comidas tipicas, ouvindo Luiz Gonzaga, etc.

Depois sairemos às ruas carregando o copo até o cemitério central da cidade e lá daremos nossas últimas lágrimas a este ente que deixará saudades.

Foto: cbnsalvador

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