Um sonho chamado Política.

Era uma vez.
O alheamento dos jovens à política partidária é uma realidade. 

Podem até existir temas para debater e resolver: legalidade das drogas, sexualidade, segurança, educação, previdência social, trânsito, esporte, cultura, obras, arte, religião, e mesmo tudo isso não faz com que os jovens se aproxime e se apaixone pela atual política.

Os colarinhos brancos da política, que há muito tempo reina em nosso país, ainda mancha nossa democracia, nossa vergonha nacional. São atos e mais atos ilegais, que vão contra os preceitos da sociedade, que dificulta qualquer jovem a se interessar em resolver os males urbanos e rurais de nossa gente.

Para o professor de Ciência Política da PUC-Rio e Coordenador do Instituto Mais Democracia, João Roberto Lopes Pinto, o descrédito com relação à política é difuso, 'atinge a todos, independentemente das faixas etárias'. Ele aponta, contudo, que o jovem, por estar em fase de 'definições determinantes', é mais sensível à estrutura política e ainda tende a manisfestar suas insatisfações de maneira mais contundente.

Confesso  não ter interesse em participar efetivamente a política. Dizem que deveria. Este campo, definitivamente, não é o meu.
Ontem tive a oportunidade de sentar, e nada além de disso, na cadeira do atual presidente da Câmara Municipal de nossa cidade, Raimundo Fontinele. Sei da minha ausência na bendita casa do povo como 'cidadão', no entanto, por lá estive agregando mais valor no meu verdadeiro campo de efetivação - acadêmico.
Por alguns minutos sentados fiz este registro fotográfico e logo pensei em vocês meus queridos leitores.

Como vocês podem observar, além de sentado, estava a caráter, só no paletó. Penso no bicho fraco que estava.

E aí pensei:

"Caso eu estivesse mesmo exercendo este 'bico de trabalho', pois já tenho os meus, a primeira coisa a fazer era tentar aprovar Leis Orgânicas em defesa do magistério. Com a LDO, aprovaria um Piso Salarial de R$ 2.500,00 para os professores acompanhado de um Plano de Carreira recheado de benfeitorias em prol das crianças e adolescentes que iriam ganhar através de professores incentivados dentro de sala de aula em modificar a nossa realidade pelo caminho da educação. Não me venderia para o poder executivo e iria fazer as devidas obrigações de fiscalizar as obras, as verbas, as contratações e licitações do meu município para defender os interesses do povo, da sociedade. Além disso procuraria renovar o Código de Postura do Município dando enfase ao Meu Ambiente e à produção comercial e industrial da cidade para gerar mais renda e trabalho para toda a camada da sociedade local", entre outros projetos que nos falta".

Depois desse profundo e rápido pensamento, meus colegas de universidade me acordaram do pesadelo me chamaram para dar continuidade à seção de fotos dos formandos em Bacharel em Administração da UFPI. Nunca na história da Câmara Municipal de Esperantina uma sessão demorou tanto. A nossa sessão passou das 4 horas. São os jovens formandos em Administração fazendo história na casa do povo esperantinense.
     
 Quanto a este projeto de jovem, apesar de que não sou tanto assim, na política, deixo para outros.

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