Esperantina dar sinal verde para Morte.

Seja bem vinda, fique a vontade Morte!

Esperantina é uma das 10 cidades piauienses com a maior frota de veículos de acordo o Ministério das Cidades e Departamento de Trânsito.

Pelo lado econômico deveria ser de louvou este percentual. No entanto, pelo lado sócio ambiental está longe de ser uma realidade positiva.

Quantas pessoas já morreram no trânsito esperantinense por falta de sinalização? Muitas. Se contarmos todas as fatalidades envolvendo até mesmo as que a sinalização não tem culpa, as lágrimas podem encher o rio Longá.


Preocupemos-nos 'apenas' com os acidentes, com ou sem vítimas fatais, diretamente ligados à falta de sinalização.
No início desse ano (2014) o trânsito esperantinense passou a ser de responsabilidade do governo municipal. Existe, no papel, até um departamento exclusivo para resolver este enorme problema urbano. 

Mas não devemos esquecer-nos da responsabilidade do Estado antes dessa descentralização de poder. Antes quem comandava os rumos do trânsito de Esperantina era o Deputado da cabeça branca. O que ele fez? Apenas construiu, com verba federal, o CIRETRAN. De vez enquanto, algumas blitz. Quer mais? Então não vote neles.

Agora que o trânsito de Esperantina é de responsabilidade do poder municipal, os rumos dessa tragédia urbana deveria ser outra. Mais não é. Ainda muita gente perde suas vidas pela omissão do poder público.

Não temos semáforos, não temos placas verticais muito menos horizontais. Não temos uma Guarda Municipal de Trânsito, não temos guardas de trânsito, não temos ordem nas ruas. Preferência somente para aqueles que têm coragem de entrar numa rua a 80 km por hora. Mão dupla e mão única se misturam como única coisa, quebra molas só se for a outra vida, pois a morte aqui reina, o desrespeito aqui peida, a omissão explode, a torcida (babões) e boa parte do restante da cidade aplaudem este caos chamado de trânsito esperantinense. Estacionamentos? Só percebemos nos cemitérios quando crianças, jovens, adultos e idosos são enterradas vítimas do trânsito, do nosso trânsito. Quando falo nosso, isso significa que temos sim responsabilidades sobre, pois somos nós que o fazemos. Para tanto, é necessário ter ordens, ter estrutura, e infelizmente aqui não existe. 

Quem deveria ser responsabilizado por esta desordem? Eu? Você? Nós? O governo? O Estado? Os deputados da 'terra'? Os vereadores? O gestor municipal? O promotor? O juiz?

Eis uma resposta para tantas mortes por falta de sinalização, mais do que isso, para a falta de responsabilidades.

"Sou o que eu penso, para vocês, sou o que eu transmito".

Foto: muraldoantena

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