Quem é o Estado?

A discussão sobre a diferença entre Estado e estado é grande.

Quando o Rei Luiz XIV, da França, afirmou "Eu sou o Estado", seu país passava por uma centralização de poder econômico, social, cultural denominado Absolutismo.
Vários países europeus passaram por isso.
Copiador como o Brasil, esta forma de governar não tardou chegar a nossas bandas.
Estado, assim escrito, significa nação, soberania de um povo, país e sua força de comando.
Já estado, assim escrito, quer dizer parte de um todo, fração de uma nação, parte de um território, tem haver com limitação territorial.
Durante a campanha eleitoral de 2014 observamos que a volta desse 'sistema' Absolutista nas falas de certos candidatos.
Tendo como pano de fundo os dois presidenciáveis que disputam o 2º Turno das eleições, observamos em seus discursos cada um querendo ser mais Estado do que o outro.
Discursos vazios e mentirosos.
Nenhum dos dois é 'Estado' como querem mostrar.

Como exemplo: "" Eu" vou fazer isso"; ""Eu vou fazer aquilo".

Quem faz é o Estado através dos 'governos', governos estes que são formados por alianças partidárias com inúmeras lideranças políticas e, infelizmente, financeiras.
O Estado vai muito mais alem desses discursos de angariação de votos. Estado no Brasil só tem um, mesmo que seja feito por muitos.

Os presidenciáveis, cópias fieis dos demais candidatos pelo Brasil afora, começam seus governos com mentiras, com muitas enrolações. Querendo fazer o que não pode e que nunca irão fazer.

Voltar ao Absolutismo é um retrocesso. Imagine um país que, ainda, procura solidificar sua democracia tentando, através de pequenos atores políticos, mudarem nosso sistema de funcionamento administrativo e político social.

Para finalizar, tentando responder a pergunta do título dessa matéria, devemos dizer que o Estado aqui proposto, é aquele onde a descentralização de poder governa. É aquele onde a voz do povo e seu sofrimento/necessidade/direito fala mais alto e, além de falar, é ouvindo.

Os atores que fazem a máquina administrativa funcionar vão além de uma figura que toma alguns minutos na TV e na Rádio para falar manobras politiqueiras para ocupar um cargo que não passa de uma 'missão' de ajudar o próximo com auxílio de um Estado, que se assim continuar, poderá se afundar nos vales da tapiação partidária.

"Sou o que eu penso, para vocês, sou o que eu transmito".
Foto: edinho.soares
  
  

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