Vocês querem Micarina ou permanência do Padre em nossa cidade?

Terminadas as festas de fim de ano e passado o festejo a São Sebastião caminhamos para mais uma festa religiosamente tradicional em nosso meio: o carnaval.

As tradições de um povo são muito importantes para a vida de cada um de nós. Somos feitos desses costumes, religiosos ou não.

Eis que agora, depois dessas duas festas (fim de ano e festejo), surgem uns questionamentos na cidade de Esperantina: vai ou não vai ter a Micarina? O Padre, chefe da Igreja de Nossa Senhora da Boa Esperança, permitirá a Micarina em pleno Sábado de Aleluia e Domingo de Páscoa?

Este dilema entre festa 'pagã' e Igreja sempre existiu em nossa cidade.

É válido dizer que a Micarina sempre realizada depois do Carnaval tradicional, até porque é um carnaval fora de época.

Simpatizantes da Igreja são contra a Micarina ser realizada no fim da Quaresma.

Por outro lado, principalmente, os mais jovens são totalmente a favor da realização nesta data.

Dizem que as tradições não devem ser quebradas. Dizem também que a Igreja e suas 'festas' vieram primeiro do que a Micarina, sendo assim, a preferência é da Igreja.

Indo além, certos convictos das festas mundanas afirmam que uma cidade é tomada por características que vão além do coro religioso. Tomando como exemplo Esperantina si enquadra nesta afirmação, pois há 22 anos a Micarina é uma tradição não só de Esperantina mais de todo o estado do Piauí.
Contribui para alavancar o setor turístico e consequentemente todas as suas variações, entre elas a religiosa, pois muitos fiéis vêm à Esperantina à procura de seus familiares, à sua fé e posteriormente à Micarina nesta data conhecida como Semana Santa.

Particularmente sou contra listas de regras. Sou contra essa questão pode ou não pode. Isso parece mais uma cortina religiosa e para falar a verdade isso não é compatível com o Evangelho.

Em surdina, apareceu-me, de início, uma audaciosa afirmação: "ou a Micarina ou eu". Dizem que esta frase veio do atual Padre de Esperantina. Não posso afirmar.

Nem mesmo do tradicionalíssimo padre Ernesto, que Deus o tenha bem distante de nós, não foi capaz de dizer isso. 
Não estou afirmando que o Padre Evandro a falou. Estou apenas, como sempre fui, cético quanto à esta falação.

Quanto a ser verdade ou não, pergunto a você querido leitor, jovem ou não, próximo à Igreja ou não: você prefere a Micarina ou a permanência do Padre Evandro em nossa cidade?

Não querendo jogar gasolina em fogueira de ninguém, mas o padre Evandro, na missa do dia 09/01/15, disse em bom tom que "a nossa Igreja está parecendo uma velha gorda, sentada em uma cadeira com a boca cheia de dentes esperando a morte chegar" referindo à nossa paróquia depois de um pouco mais de quatro meses à frente dela. 

Depois desse complexo questionamento, devemos esperar o que a Prefeitura Municipal, sob comando do Partido dos Trabalhadores, e Igreja (ligação história com o Partido dos Trabalhadores) irão resolver: festa religiosa + festa pagã ou só festa religiosa para o fim da Quaresma?

Enquanto isso, aqui estou contribuindo para a formação de opinião de nossa gente.

"Na vida nada é tudo, tudo é pouco e pouco é nada, portanto, vivemos em um ciclo vicioso".

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