Pare agora...

... senhor juiz, pare agora!

Não é música muito menos casamento, mas estas primeiras linhas faz lembrar a musicalidade de Vanderlea quando um dia pediu ao 'juiz' para parar o casamento décadas atrás nos shows pelo Brasil onde a juventude ia ao delírio.

Hoje o juiz é outro, o casamento já acabou e o delírio é pelo motivo de que uma cidade de quase 40 mil habitantes, umas das maiores frotas de automóveis do estado do Piauí, não têm sequer um semáforo.

Nos dias atuais, por conta do concerto da ponte que passa sobre o Rio Longá, os mais dotados de idades estão matando a saudade de um instrumento que muito foi utilizado na década de 1990 por nossa gente.
Este semáforo que um dia Esperantina usou como marido das boas etiquetas no trânsito já não serve. É ultrapassado.

O negócio é o Juiz permitir todo mundo andar da forma que quiser.
Não precisa parar mais em cruzamento, mais você pode se cruzar em outra moto ou carro em qualquer esquina de Esperantina, pois trânsito só mesmo papel.

Por outro lado, querendo ou não, vendo ou não, o esperantinense detém o gosto pela obediência quando ela (norma) é imposta como algo necessário é bom, para antes de mais ninguém, para quem à cumpre.

A última vez que parei em um semáforo foi em uma bicicleta, que por sinal era da minha irmã.
Hoje estou parando em um semáforo com meu fura bolo (carro). Muitas águas se passaram por baixo da ponte. Agora os dois semáforos existentes em Esperantina são temporários. Irão funcionar até a ponte ser consertada por completo. 
Depois disso o trânsito de Esperantina, que é municipal e não mais estadual, voltará a sentir saudade daqueles casamentos entre gente e o bom tráfego, o juiz e a Lei, entre o vermelho (pare), amarelo (atenção) e o verde do siga sua vidinha achando que tudo que acontece em nossa cidade é normal.

Para agora, disso!

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