Ainda estou estropiado

Querem acabar com comigo! Uma música, não muito antiga, já falava nisso.

Mesmo depois de 40 dias, ainda estou 'estropiado' com o desfile de 7 de Setembro na cidade de Batalha.

Por determinação da Secretaria de Educação todas as escolas da rede municipal de Batalha, zona rural e urbana, deveriam participar do evento cívico em que simboliza a Independência do Brasil.

A U. E. Tenente Freitas, independente da distância, esteve presente.

O desfile ficou marcado para as 17:00 hs.

O que não ficou marcado foi o gigantesco, e desnecessário, percusso que todos os alunos e professores tiveram que percorrer.

Como as autoridades não percorrem o bendito percusso, os mesmos não tiveram 'pena' dos já cansados alunos e professores em escolherem quase todas as rudas da cidade.
Acho, particularmente, que este percurso foi escolhido com uma intenção de tentar iludir a população de que a educação do município está boa, está funcionando adequadamente e que todos os alunos e professores estão satisfeitos a ponto de acatarem a determinação da secretaria de educação em desfilarem.

Mas não! A educação do município de Batalha, bem diferente do que falam aos sábado em rádio local, não está estas mil maravilhas.

O desfile de 7 Setembro serviu, mais outra vez, para mostrar a desorganização da administração atual.
Alunos tiveram que 'marchar' sem mesmo ouvir a bateria, pois como eram muitas escolas não tinha como todas as escolas ouvirem a bateria tocar. Nem mesmo carros de sons colocados em pontos estratégicos com o som de uma bateria foram contratados.
Outra desorganização foi quanto a falta de pontos para os alunos se hidratarem com água. Só vi professores batendo nas portas das casas pedindo água pelo simples motivo de que até os alunos estavam estropiados.

Para falar a verdade, este desfile só foi feito, de qualquer jeito, porque no ano passado terá nova escolha para o chefe maior do executivo local. 
Todos sabemos que qualquer atividade que promova quem a faz, é bem vinda para uns votinhos a mais nas urnas, pois os eleitores, em sua maioria, tem memória curta e qualquer festa é motivo para engrandecer os já engrandecidos homens da política local.

E assim a vidinha na cidade de Batalha continua.

E por aqui fico, pelo menos por enquanto, com minha forma de ver a vida que nos rodeia.

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