Chute para fora


Recentemente relatamos aqui a diminuição de mais uma área verde na cidade.
Como se não fosse o bastante, agora a cidade tem menos um espaço de lazer esportivo (mesmo que fosse precário).
As crianças já são desrespeitadas por não terem, no seu dia-a-dia, lugares onde possam preencher seu tempo vazio quando estão fora da escola.
Sem teatro, cinema. Sem biblioteca e muito mais.
As crianças esperantinense continuar a caminhar para as drogas, para as violências urbanas e rurais, para a prostituição.
A falta do que fazer, corretamente, é uma consequência, também, do poder público e privado. Não podemos negar isso.
Chega até nós que um terreno baldio, de propriedade privada, funcionava como um ambiente onde as crianças do bairro Morro da Chapadinha Norte costumavam passar bom tempo jogando um futebolzinho.

Agora um comerciante que mora ao lado do campo, indignado com a brincadeira das crianças, pediu à proprietária, e esta autorizou, do terreno para interditar o campo jogando barro no centro do terreno fazendo com que a brincadeira recreativa das crianças não fosse mais possível de ser realizada.

As crianças reclamam, pois dizem que o campo era o único espaço de lazer que as mesmas tinha para brincar em suas horas vagas.

As mesmas pedem que alguma coisa seja feita por parte do poder público para continuarem a brincarem como antigamente.

E assim vamos vivendo tendo que presenciar o desvirtuamento do Estado e omissão do poder privado para com o bem das crianças e adolescentes de nosso estado falido chamado de nação.



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