Área de lazer do bairro Alecrim

Briga de lá, discussão de cá.

O bairro Alecrim, considerado a Nova Esperantina, foi planejado, nem tanto, organizado e erguido matando um afluente do Rio Longá, o córrego Alecrim, mesmo assim foi aprovado pelos seus financiadores, entre eles a Caixa Econômica Federal.

O bairro habitacional Alecrim nasceu para diminuir o déficit de moradias brasileiras aqui em Esperantina através de verbas do programa federal PAC - Programa de Aceleração do Crescimento. 
Na planta dos engenheiros muitas casas, áreas verdes, sistema de esgoto altamente adequado, dava para perceber que estava sendo erguido um belo projeto.
Quase perfeito. Quase porque um embate nascia na burocracia entre Prefeitura Municipal e Caixa Econômica Federal para o bairro ser liberado para quem realmente estava precisando.

A Caixa Econômica Federal falava em bom tom, a todos que quisesse ouvir, que o bairro Alecrim só seria entregue à comunidade depois que a Prefeitura Municipal transferisse o Matadouro Municipal de frente ao bairro para uma outra região da cidade.

Muitas reuniões foram feitas para resolver este empasse. Até o Ministério Público deu sua versão sobre o caso.

Foram em baixo, foram em cima e nada foi feito para resolver o problema.

Fecharam a boca, tamparam os olhos e ouvidos e acabou que o Bairro Alecrim foi entregue a quem realmente precisava de uma casa e até mesmo quem já tem muitas outras casas.

E o Matadouro? Continua no mesmo lugar.

Tornou um verdeiro espaço de lazer para a comunidade.
Como todos os dias falta água no bairro, os moradores se dirige para o matadouro para buscarem água.
O matadouro é o ponto mais visitado pelos moradores do referido bairro a ponto dos mesmos passarem a considerá-lo como a área de lazer do qual fazem uso.

Fto - revistaaz

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