Simpósio Piauiense de Geografia superou as expectativas

Pós-Doutor Alcindo e sua assistente
Com o intuito de analisar a crise socioecológica e principalmente a crise Ético-Moral pelas quais o mundo e principalmente o Brasil está enfrentando, foi realizado o SIMPIGEO - Simpósio Piauiense de Geografia no Prédio do Instituto Federal do Piauí - campus Pedro II, de 17 a 20 de Maio.

O SIMPIGEO teve como organizador do professor Dr. Francisco Denílson Lima e toda sua equipe.

"A reflexão é o caminho para sairmos dessa crise", esta foi a mensagem do organizador do evento para todos os presentes na Abertura Oficial que aconteceu na quadra esportiva do Campus a partir das 9:00 hs.
O abertura oficial contou com a presença do Diretor do IFPI de Pedro II, o senhor  , da Banda Musical do IFPI, campus de Teresina, e muitos palestrantes do evento bem como de uma grande plateia que esperavam com ansiedade todos os eventos dos quatro dias de debates/reflexões sobre a ciência geográfica.
Pós-Doutor Alcindo e o Dr. Francisco Denílson

E para início de reflexão, o primeiro palestrante do primeiro dia do evento foi nada mais e nada menos do que o geógrafo de maior destaque na atualidade na região Nordeste - o Pós Doutor Alcindo José de Sá (UFPE) com a palestra "Nas geografias das violências: olhares à luz da crise social e política no espaço geográfico brasileiro"

O mesmo começou falando sobre a fragmentação territorial dando destaque para a questão atual dos nossos indígenas e suas complexidades territoriais.
Falou que os governantes brasileiros pregam a "civilização do medo" para conseguirem governar sem muitas contradições às suas preferências pessoas para o bem está.
Através dessa "civilização do medo", o pós-doutor falou que há em nosso país apenas políticas de insegurança.
Explicou dizendo que este tipo de política é um mecanismo de assegurar a massa populacional em suas mãos, fazendo com que não haja perigo de serem 'jogados' fora do poder.

Ao falar da atual crise política do Brasil, o palestrante foi enfático em dizer: "os Poderes Legislativo, Executivo e parte do Judiciário querem desestruturar o Brasil, inclusive o Juiz Sergio Moro".   

Explanou também sobre o comportamento da sociedade em que vivemos, falando que "nós estamos mais para 'demos' e 'kiles' do que para 'sabes', ou seja, estamos mais para fazer algo errado a o que é certo.

Finalizou sua brilhante conversa com os presentes, alunos e professores, falando que o "Estado aplica desaplicando". Deu como exemplo a educação. O Estado diz que a educação é um direto de todos, no entanto, não aplica o suficiente para que haja uma verdadeira educação.

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