E a sobra do FUNDEF?

Estamos prestes de mais uma prova de fogo quanto ao desejo de políticos no que se refere a dar valor real à Educação.

Em época de campanha eleitoral dizem os políticos que farão de tudo para melhorar a Educação de suas respectivas jurisprudências.

Vão valorizar os profissionais do magistério, que irão melhorar os índices educacionais. É uma verdadeira aula campal.

Há um dinheirão proveniente da União referente ao FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) da época de 1998 a 2006 liberado para boa parte dos municípios brasileiros.
Ações Judiciais conseguiram este dinheirão da União.

Mais de 50 municípios piauienses deverão receber esta 'bolada'.
24 municípios já contam com este dinheiro em suas contas, no entanto, ainda estão bloqueados pelo TCE-PI.

A justificativa desse bloqueio diz respeito a falta de indefinição e divergências sobre a forma de aplicação do dinheiro.

TCU quer que este dinheiro seja aplicado à Educação, tão somente, já o TCE-PI que se seja distribuído, também, aos professores.

Durante uma reunião para debater sobre o assunto realizada nesta segunda feira (05/09) no plenário do TCE-PI em Teresina, quando os defensores de que dinheiro não seja dividido aos professores, os mesmos ganharam muitas vaias.

Isso mesmo. Algumas pessoas de certas instituições ligadas ao caso, são contra a distribuição do dinheirão aos professores.

Este deveria sentir o calor da liseira. 

Pelo que foi falado nessa reunião, é unanimidade entre os gestores municipais a não divisão do dinheirão junto aos professores.

Informalmente, João Messias - gestor municipal de Batalha-PI - parece que já se pronunciou a favou da divisão junto aos professores de 'seu' município.

Saiu uma tabela de valores que cada cidade piauiense deverá receber.
Confira algumas:

Batalha - 12 milhões e 290 mil
Luzilândia - 4 milhões e 771 mil
Barras - 22 milhões
Campo Largo - 47 milhões e 691 mil
Esperantina - 9 milhões e 520 mil
Morro do Chapéu - 31 milhões e 063 mil

Espero, sem nenhuma expectativa e sem fazer nenhuma conta extra, que este dinheiro não seja desviado para cobrir gastos de outras pastas, pois o discuso dos gestores municipais é de que 'suas' respectivas prefeituras estão quebradas.

No aguardo para dar boas notícias não vejo de ver meu quarto cheio de dinheiro igual ao do Geddel, kkkkk.

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