Quase um Condomínio Fechado

As cidades estão a cada dia crescendo - o chamado crescimento urbano, ao mesmo tempo este mesmo espaço complexo de se viver não recebe, igualitariamente, uma infraestrutura de Urbanização como deveria ser.

Em tamanho espacial a cada dia maior, em infraestrutura quase sem percepção palpável.

Bairros e mais bairros estão sendo construídos às margens das cidades para receber os imigrantes e abrigar os novos seres humanos do chamado crescimento vegetativo ainda muito alto em países em desenvolvimento.

Por outro lado, os abastados econômicos fazem uso de suas segregações financeiras para se proteger de certos problemas urbanos para se sentirem felizes.
E uma dessas ações patrocinadas pelo capital são os condomínios fechados.
Hoje fazem parte da paisagem urbana de cidades pequenas e grandes.

Estes condomínios fazem parte do 'crescimento' imobiliário. Só chega a quem tem poder aquisitivo.
Que de fato só agrava os problemas urbanos.
Entre estes problemas citamos a confirmação da segregação espacial urbana e alineação social que provocam nas relações interpessoais.

A cidade de Esperantina vem sentido na pele esta faca de dois cumes: crescimento populacional e desurbanidade.

Os problemas de segurança são vividos constantemente em Esperantina.
Moradia não tem para todos.

E mesmo assim, mais um passo foi dado para se completar de vez o grande Condomínio "Público" em Esperantina.

Verba pública do Governo Federal (está exposto no placa de construção) e contrapartida da Prefeitura de Esperantina (não está exposto na placa de construção) estão sendo aplicados nessa nova face do Condomínio "Público" que aqui batizo com: Condomínio "Público" THE.

Não é um condomínio fechado, pois passam ruas públicas dentro do condomínio em construção.
Mas ao observar com atenção, veremos que há casas, e muitas casas por sinal, existe uma rádio ("Comunitária), existia uma escola, tem casa de apoio especializado, a casa grande e muitos terceirizados para dar apoio nos serviços diários.

Dessa forma Esperantina torna contemporânea quanto a arquitetura e continua segregada como nos tempos dos coronéis.

Fto - portalesp.com.br

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