O chute que foi para fora

A praça esportiva esperantinense é vergonhosa.

Considerada a Capital do Futsal, Esperantina está longe de sair do amadorismo quanto ao futebol de campo que tanto vibra os corações brasileiros.

Todos ficam sabendo do início dos torneios de futebol ao redor do mundo.

Liga dos campeões, Libertadores, estaduais da região Sul/Sudeste do Brasil, Brasileirão e tantos outros torneios que fazem parte da vida de muitos torcedores esperantinenses é noticiado, é visto ao longo do ano.

Já o da casa, o Torneio Municipal de Esperantina, pouco é noticiado, falado, comentado. Não há empolgação, vibração.

Torneios da zona rural, como o do Canto da Palmeira e da Lagoa dos Macacos, são mais importantes do que o próprio torneio municipal.

E porquê? Por que deixou de ser prioridade das autoridades.

Sendo assim, o povo segue esta mesmice de governos que entra e sai e nada fazem para recuperar a paixão que um dia movia toda a cidade na amadora praça do estádio Pedro Portela lá no início da década de 1990.

As tecnologias chegaram, a renda aumentou, a notícia se faz presente e invés de aumentar a paixão pelos jogos em um estádio de futebol, tudo desmoronou.

A foto acima mostra muito bem isso.

O local onde as autoridades assistem a final de um torneio municipal é de refletir o que estamos fazendo em prol da juventude que hoje se desvia para o caminho errado.

O palco é este. Nem há vinte cinco anos não era assim.

O chute continua para fora.