A luta dos professores celetistas de Esperantina 4.0

Não é o filme Duro de Matar 4.0, mas são os professores celetistas duro de cair 4.0 dando continuidade a luta por salário atrasado.

Depois de reunião com o Supervisor de ensino, da reunião no CEEP Leonardo das Dores e irem à uma rádio comunitária da cidade, agora foi a vez da Unidade Escolar Petrônio Portela receber uma equipe dos professores celetistas que estão com o movimento de greve na cidade.

Os professores celetistas e efetivos presentes nessa manhã na escola foram convidados pela diretora e equipe de grevistas para uma conversa bem franca no horário do intervalo.

Para início de conversa a equipe grevista pautou as duas principais causas da greve: valor salarial e os dois meses de atraso dos celetistas.
Falou também que gostaria que os professores, inclusive os efetivos, abraçassem a causa que é mais do que justa.
Defendeu as reposições das aulas em seu devido tempo e finalizou dizendo que o movimento tem mais do que legalidade para pararmos.

A diretora pediu a voz e falou que defende a causa dos professores que estão lutando pelos seus salários atrasados.
Logo depois mostrou o que muitos professores deixam de ser quando passam a serem diretores: disse que é uma irresponsabilidade a forma que alguns professores da referida escola estão agindo. Declarou que alguns professores, com inúmeras desculpas, estão faltando as aulas há três semanas. Por conta disso está havendo um GASTO de verba da merenda escolar e do transporte escolar ou seja, se mostrou está do lado do governo e não dos colegas de profissão.
Para finalizar pediu aos professores da escola que deixem seus diários na própria escola. Huuuum!

Depois um professor efetivo da escola pediu a vez e disse: greve é para bagunçar mesmo, se for para deixar tudo organizado (aulas para serem repostas, planejamento de não gasto de merenda escolar, economia de combustível do transporte escolar, etc) o governo não sentirá nenhuma pressão. O professor justificou sua colocação dizendo que a greve serve para pressionar o governo a tomar medida de solução de algum problema, não só de salário mais também de todo o funcionamento das atividades escolares.
Deu fim às suas palavras afirmando que todo os anos são os professores celtistas que garantem o início do ano letivo na rede estadual em todo o Piauí, pois os professores efetivos sempre lutam por reajuste salarial no início do ano e em poucas as vezes são atendidos e como os professores celetistas sempre recebem seus vencimentos a partir de Março ou Abril eles vão para sala de aula e o ano letivo começa, até porque os celetistas são maioria em todo o estado.

Em suma, o movimento grevista ganhou mais dois professores grevistas, pois quatro professores celetistas da escola já tinham aderido ao movimento.
Infelizmente os professores efetivos, pelo menos os que estavam presentes, ainda não aderiram a greve.
Sabemos que a partir de hoje a U. E. Petrônio Portela irá funcionar abaixo de 50% de suas aulas diárias. 

Será que o governo está mesmo preocupado com a educação de nossas crianças? Fica a pergunta.

E continua a luta.

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