Se correr o bandido pega e se ficar a PRF come

outubro 29, 2021


Esta semana mais uma vez o trânsito no território dos cocais caiu na debate público.

Nas principais rodas de conversas de amigos e nas redes sociais o tema do que pode (ou deveria) e do que não pode acontecer no trânsito local, em especial na via pública federal (a polêmica BR 222) levantou uma belíssima discussão social.

O trânsito brasileiro é regulamentado pela Lei 9.503/97 - Código de Trânsito brasileiro (CTB), e pelas Resoluções complementares.
Além dessas, os estados brasileiros complementam a legislação por meio de Portarias e Decretos.

Desde que a polêmica BR 222 foi instituída legalmente de Esperantina à cidade de Piripiri, atravessando a cidade de Batalha, o temor por parte dos condutores de veículos da região cresceu.

A Lei, nas rodovias federais, fica a cargo da fortíssima Política Rodoviária Federal. 
Aí o bicho pega!

Enquanto a Lei nacional do trânsito determina que qualquer um (seja rico ou pobre) trafegue nas vias públicas sem desrespeitar as normas básicas de trânsito, outro grande problema é enfrentado pela sociedade em geral: a insegurança de ser assaltado nesse mesmo trânsito, onde muitos veículos são roubados diariamente em nossa cidade e região.

Ou seja, o perigo tanto é o Constitucional - o elevado gasto para se andar dentro da Lei (emplacamento, CNH, IPVA, etc.) como social (fugir da insegurança provocada pelo próprio Estado). 

Para os coitados onde não têm nem mesmo dinheiro para comer, imagine para andar totalmente legalizado com seu transporte, a dificuldade da fiscalização federal em nossa região só agrava o problema do emprego (muitos precisam de seu transporte para trabalhar), o problema da fome, pois sem trabalho faltará comida no prato, da renda familiar em geral, da cadeia de produção no consumo de combustível, peças e assessórios para o comerciantes locais.

Totalmente olhando por outro prisma, eis que a fiscalização é Legal e necessária para banir as demasiadas atitudes de desrespeito no trânsito tais como: menores conduzido os transportes, comercialização de armas e drogas, veículos roubados trafegando normalmente estre nós, etc.

A balança da discussão sobre este tema não pode pendurar para um lado ou para outro, pois os mais vulneráveis (os pobres) não contam com políticas públicas "baratas" que possam adquirir e sustentar um veículo (seja um carro ou mesmo uma motocicleta) para que possam andar dentro das Leis do Trânsito, e por outro lado o Poder Público, nesse caso através da Polícia Rodoviária Federal, não pode deixar de cumprir seu papel de fiscalizar e vigiar.

Nesse caso será necessário um bom senso daqueles que têm o poder de trazer ou não esta política de fiscalização de forma rotineira ou infrequente.

"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.

Fto - revistaaz

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