Mulheres não trabalham como garis em Esperantina

fevereiro 10, 2022

foto ilustrativa

Cara ou coroa?

Eis os dois lados da moeda.

Historicamente as mulheres esperantinenses nunca foram maioria nos trabalhos de limpeza pública de nossa cidade.

Esse campo vem sendo dominado pelos homens.

Enquanto algumas cidades circunvizinhas a Esperantina, e aqui citamos Luzilândia, Batalha, São João do Arraial, Campo Largo do Piauí, etc., contam com uma grande quantidade de mulheres trabalhadoras na limpeza pública da cidade, a princesinha do Longá passa longe em dar oportunidade de trabalho a estas guerreiras.

O desemprego está mais presente do que nunca, espaço de trabalho na cidade não falta e mesmo assim as mulheres esperantinenses não são vistas como uma força de trabalho para ajudar antes de mais nada a própria cidade. 
Eis que há duas vertentes nessa questão de ajuda:
* geração de emprego e renda/consumo e sustentação familiar, ou vice/versa, fica a seu critério.

Por outro lado, podemos salientar que indiretamente seja algum tipo de empoderamento feminino ao destacar a evolução da mulher no mercado de trabalho e início de quebra de barreiras que até então ainda existiam, sem falar nas famigeradas colocações machistas de que há trabalhos de homens e trabalhos de mulheres.

Falamos "indiretamente" devido os fatos de hoje nos mostrar que o quadro de garis em Esperantina conta com maioria de homens. Até parece algo escolhido/definido.

Não é de hoje. É evidente. Mas precisamos mudar isso. Não só homens ficam desempregados. Não são apenas homens que sabem limpar.

Vamos fazer de nosso presente um futuro melhor. Todos ganham e as garis esperantinenses agradecem.

"Cobrando ajuda a administrar" Ruberson Marataoan.

Fto - prefeituradetimon

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