Por que Esperantina não é uma cidade segura?
fevereiro 08, 2022Esta é uma pergunta pertinente desde muito tempo na cidade de Esperantina: por que nossa cidade não é segura?
Fácil de responder não é.
Em um país, em um estado em que a população mais paga tributos falar em falta de recursos para segurança pública pode ser comparada a hipocrisia.
Se falarem das figuras políticas, seja elas presidente, governador, deputados e gestora municipal, devemos dizer que os mesmos estão apenas colocando o sistema a funcionar igual desde sempre:
...quase falido aos pobres e cheios de regalias aos ricos.
O sistema precisa mudar para que nos agentes surta efeito.
Mesmo com um Batalhão da polícia Esperantina não se sentiu mais segura.
Em um passado recente diriam que a chegada da Penitenciária reduziria esta falta de segurança. Não surtiu efeito positivo.
Os menos céticos diriam que a Força Tática afastaria esta insegurança. Também não surtiu efeito positivo.
Foram para o marketing político em doação de viatura a cada ano: ficou apenas no marketing mesmo.
Geograficamente a população menos conhecedora do alfabeto diria que é porque Esperantina tem muitas saídas para fugas:
saída para a cidade de Batalha;
saída para a cidade de Joaquim Pires;
saída para a cidade de Morro do Chapéu;
saída para a cidade de São João do Arraial.
Sem falar das inúmeras saídas para regiões rurais da cidade.
Independentemente da infraestrutura física e humana, ineficazes por sinal, e do espaço geográfico em que Esperantina se encontra, a cidade se encontra entre as 10 cidades do estado com a maior quantidade de homicídios - consequência da insegurança pública.
O deputado Merlong Solano, através do vereador Domingos Luís, até querem instalar uma ferramenta para reduzir tal insegurança na cidade - câmeras de segurança nas vias públicas.
O projeto anda em casco de jabuti. As administrações municipais não ajudam.
Apesar de que entre tantas ferramentas já instaladas, a insegurança não irá diminuir com as câmeras públicas, porém, paralelamente se investirem no aumento da corporação da polícia militar, civil e mais especificamente da Força Tática e dar todo o suporte para o devido funcionamento dessa força humana, incluindo mais viatura e menos propaganda, poderemos mudar o quadro da insegurança em nossa cidade.
Hoje mesmo (08-02-22), na maior região rural da cidade, um verdadeiro terrorismo foi revisto:
profissionais da educação precisarão passar por tratamento específico para superar as barbaridades proporcionadas pela insegurança em que a sociedade esperantinense vive com a bandidagem solta e impune.
Aos políticos, antes de usarem suas influências, reflitam sobre o quão é perigoso soltar bandidos em troca de votos.
Pelo relatado, não é dinheiro que falta para investimento adequado, mas querer transformar os impostos em vida longa e segura.
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.
Fto - agoralitoral
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