As formas de Poder dos 03 candidatos ao Governo Piauiense
O que é mesmo Poder?
Por que tanta gente
procura este danado?
O poder é o ponto
de partida de todos os estudiosos da política.
Muitos
estudiosos substancialistas o definem apenas como algo que se possui e se usa como outro bem qualquer.
O que vejo e ouço no momento atual em todos os meios
de comunicação do estado é a corrida de três homens e uma mulher por mais
quatro anos no poder ou quem sabe por mais oito. Como os outros candidatos não
têm chance não os citei.
Estão fazendo de tudo. Gastos milionários irão e já
estão sendo gastos para este fim. Mentiras às mais tenebrosas possíveis são
lançadas no ar.
Lendo “Os clássicos da Política”, livro este que se
encontra exposto no em nosso blog pude observar alguns renomados autores
falando sobre este Poder.
Thomas
Hobbes: “o poder de
um homem [...] consiste nos meios de que aparentemente dispõe para obter
qualquer visível bem futuro” (1979, p. 30).
John
Locke: “o fogo tem
o poder de fundir os metais‘ do mesmo modo que o soberano tem o poder de fazer
as leis e, de fazendo as leis, influir sobre a conduta dos seus súditos”
(1694 apud BOBBIO, 1992, p.
77);
Passeatas,
conversas na internet são algumas armas para a divulgação da auto-imagem no
intuito de convencer o eleitorado como sendo o melhor para o Piauí.
O poder
político é um tipo específico, ou, nos termos da teoria
relacional, é um modo particular de fazer valer certos interesses ou
preocupações mesmo diante da resistência de muitos.
PODER
POLÍTICO é aquele que se baseia na posse dos
instrumentos mediante os quais se exerce a força física (as armas de
toda a espécie e potência).
Neste caso vejo com maus
olhos que o Wilsão sai na frente perante os outros candidatos por está com a
máquina administrativa nas mãos, apesar de que o JVC é detentor, por força
familiar, de um patrimônio que lhe dar certa força política.
Força esta que diferencia
o poder político dos outros poderes.
O
poder político assenta-se sobre a Autoridade e Dominação.
Dentre
os tipos de dominação de Max Weber classifico aqui os três grandes candidatos
ao cargo de executivo maior do Piauí:
Dominação
Carismática – fica para Silvio Mendes devido ter mais devoção afetiva para com
a sociedade, mesmo fora da capital. Tem o dom da graça.
Dominação
Tradicional – esta parece mais com JVC por basear na santidade das ordenações
passadas de geração a geração. Um verdadeiro patriarca.
Dominação
Racional-legal – por se encontrar no poder piauiense Wilsão fica com esta.
Querendo ou não tem que seguir as normas (os outros também) só que a necessária
burocracia tem que ser levada a sério dentro da máquina administrativa que
comanda.
Galbraith (1986) registra que o estudo do poder deve considerar
a análise dos instrumentos e as “fontes de direito” para esse exercício.
Para Galbraith, há três instrumentos para o exercício do
poder:
A coação – que gera o poder “condigno”, no qual a
submissão se dá pela imposição de alternativa “suficientemente desagradável ou
dolorosa” à não capitulação; a FORÇA. Esta está mais para WILSÃO
A recompensa – gerando o poder “compensatório”, em
que a oferta de uma compensação (pecuniária ou social) leva à aceitação da
submissão; “Trabalhou então merece ganhar seus vencimentos”. Esta é para o
empresário JVC.
A persuasão – que gera um poder “condicionado”, no
qual a submissão é conseguida pelo convencimento do que é apropriado. Todos
estão convencidos de que Silvio Mendes é o melhor para o nosso estado.
Dando continuidade a esta classificação dos tipos de
candidatos que temos para o Piauí podemos facilmente distinguir que a diferença
entre ambos está na forma como os mesmo poderão nos governar.
Através de uma boa personalidade – característica
esta que se pode entender como características pessoais (coação, compensação ou
persuasão) Wilsão poderá nos dirigir nos próximos anos.
Pensando apenas no alavanque patrimonial citamos aqui o
poder da propriedade – entendida aqui como riqueza e renda e normalmente
associada à compensação que a meu ver é o papel de JVC na política piauiense.
A organização – que se manifesta comumente na forma de
poder “condicionado”, pela capacidade de estruturar modelos sociais é a cara de
Silvio Mendes. Planejado e tecnicista, adjetivos citados em outras matérias
para definir Silvio, é o que o Piauí merece para a sua caminhada frente ao
desenvolvimento que se encontra.
Quer conhecer uma pessoa, dar-lhe poder. Com esta frase termino
meu escrito chamando a atenção dos colegas professores e demais classe ao
descaso que Wilsão fez com seus vencimentos.
Pra onde foi mesmo este dinheiro? Para uma campanha surja.
Se antes mesmo de ganhar e com poucos meses de mandato já
fez o que fez, imaginem se continuar com PODER nos próximos quatros anos!
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