Para que tanta segurança?
Precaução nunca é o bastante. Está seguro, na vida social, financeira, trabalhista, religiosa, familiar, alimentar, etc, sempre nos faz bem.
Sorrimos mais e consequentemente retribuímos auto astral quando estamos seguros.
Esta segurança, citada acima, pode nos permitir colocar a cabeça no travesseiro, no fim do dia, com mais paz interior.
O pobre sempre contou com a segurança divina, sem ela, esteve sempre desprotegido.
O rico, por outro lado, conta com os meios humanos, financeiros e tecnológicos para se proteger dos inimigos.
Agora estamos presenciando em Esperantina uma 'segurança', na minha humilde visão, desnecessária por ser em uma área que até então não era vista - na política.
Recentemente me informaram que o candidato Marllos Sampaio estava sendo escoltado por dois carros cheios de seguranças particulares.
De imediato não acreditei na conversa.
Os dias foram passando e mais informações a respeito saía nos bastidores da política local sobre o assunto.
Até que no dia de ontem estive presente na reunião política de Marllos Sampaio no Bairro Novo Horizonte (mais popularmente conhecido como Bairro Canto da Velha) e lá pude comprovar os boatos.
Não foram dois carros cheios de seguranças particulares fazendo a escolta do candidato, mas eram dois experientes seguranças particulares que não saiam da cola do homem do PMDB. Os dois seguranças andavam até mais perto do candidato do que a própria esposa.
Agora pergunto: senhora e senhoria candidatas pelo PT e PC do B, respectivamente, vocês ameaçaram de morte o candidato do PMDB para que o mesmo contratasse segurança particular?
Para falar a verdade, tenho quase certeza que não.
Temos visto relatos da mídia como da própria população local quanto a onda de insegurança em nossa cidade.
Parte dessa insegurança talvez seja explicada pela concentração de segurança dada a um único homem.
Das três candidaturas a gestor municipal de Esperantina, duas são encabeçadas por mulheres e estas, mesmo pelo tabu da fragilidade, não contrataram segurança particular.
No entanto, o único homem na disputa pela cadeira no Poder Executivo, que sempre viveu 'seguro' quanto ao poderio econômico da família, contratou pessoas para fazer sua segurança particular.
Está com medo de quem? De quê?
Será que está com medo dos pobres, de suas sujeiras carregadas nas mãos e ombros encalejadas de tanto trabalharem de sol a sol para diminuírem suas inseguranças alimentares? Ou apenas não quer se misturar a quem realmente não conhece - os pobres esperantinenses?
Independente do motivo que levou o candidato a fazer isso, hoje os esperantinenses estão mais "seguros" que este candidato é o menos preparado para administrar Esperantina por não ser humilde o suficiente para está ao lado do povo.
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" (Voltaire).
Fto - desciclopedia
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