Sabatina do CEEP Leonardo das Dores com Vilma Amorim
Com atraso de 40 minutos, devido a candidata ter saudado todos os presentes com apertos de mãos, abraços e registros fotográficos, a diretora Elisaldete Barros fez a abertura da Sabatina explicando algumas regras do projeto para os alunos, professores, candidatos e toda a comitiva do PT presente no pátio da escola.
Depois da abertura oficial, a diretora da escola explicou que antecipou a sabatina com Vilma Amorim do dia 29 para o dia 27 pela preocupação da lisura que o projeto sempre teve para com os direitos de cada sabatinado. A diretora achou que com a realização de uma reunião política da coligação "Unidos por uma nova Esperantina" marcada também para o dia 29 na Avenida Petrônio Portela poderia vim atrapalhar a sabatina com Vilma, pois o som em reuniões políticas é bem alto.
Mesmo assim aqui faremos um resumo da Sabatina.
Queriam, mas a mulher não desceu do salto. Como sempre se comportou à altura de uma pessoa educada. O mesmo fez sua antecessor Katy Samara. As mulheres candidatas são mesmo educadas.
Para tristeza de alguns alunos e professores, Vilma Amorim respondeu as inúmeras perguntas com firmeza, clareza, bom tom e sempre como uma professora/administradora deve responder aos questionamentos referentes ao seu trabalho.
A primeira pergunta foi sobre o Matadouro e o transporte de carne.
A gestora respondeu que quanto ao transporte de carne houve uma melhoria nos últimos anos, mas que ainda pode melhorar.
A segunda pergunta se referiu à fala da gestora no Debate da TV Antena 10 realizado no dia 24/09 quanto a iluminação pública municipal.
A gestora falou que foi mal entendida, mas reconheceu que não usou adequadamente as palavras quando se referiu que parte da falta de lâmpadas nos poste da cidade é de culpa de algumas crianças que moram nas redondezas da cidade.
Disse a gestora que muitas dessas crianças fazem estas quebras de lâmpadas por brincadeira. Não afirmou que a falta de iluminação é apenas por causa das crianças.
A terceira pergunta ser referiu à educação, merenda escolar e salários dos professores.
A gestora afirmou que nunca atrasou os salários dos professores. Quanto ao pagamento dos salários do mês de Setembro realizado no dia 13, a gestora Vilma falou que a prefeitura recebeu dinheiro no dia 10 (sábado) e portanto só poderia pagar a partir do dia 12 (segunda-feira).
Referente a merenda escolar, a gestora afirmou que todos os alunos da rede municipal, e por isso talvez a aluna da rede estadual que fez a pergunta não saiba dos fatos, estão servidos com qualidade. Quanto a milho no cardápio, Vilma falou que está apenas dando valor à Agricultura Familiar local em respeito à Lei da Merenda Escolar oriunda dessa atividade primária.
Depois foram feitas perguntas quanto salário atraso dos Garis, do respeito a todas as religiões da cidade.
No entanto, quando a gestora foi questionada sobre a junção dela com um ex-prefeito de Esperantina que era do partido DEM, a gestora deixou, ao mesmo, muitos alegres e tristes.
Alegres aqueles viram na resposta de Vilma Amorim uma atitude política, na qual o momento requer.
Vilma Amorim disse que ela está uma campanha política e por isso qualquer ajuda é bem vinda. Falou também que ela não tem poder de julgar ninguém. E para delírio de seus simpatizantes (alunos, professores e comitiva), Vilma Amorim falou que neste momento político aceita até votos de seu principal adversário.
Tristes aqueles que achavam que Vilma Amorim iria baixar o nível aponto de sair do salto ao querer confrontar ou mesmo desrespeitar a aluna que fez a pergunta.
Gente educada é outro nível!
Devo confirmar a vocês que entre as três sabatinas desse ano do CEEP Leonardo das Dores, só aplaudiu nesta última. Mas não foi para a sabatinada, foi para a professora Francisca Maria Marques por sugerir à Vilma Amorim, caso ela vença as eleições, que a mesma reabra a Secretária de Meio Ambiente ou mesmo um Departamento que trate desse importante tema em nossa cidade.
Em suma, as mulheres sabatinadas foram bem melhor do que o único homem. Por quê? Porque as mulheres não desrespeitaram os alunos chamando-os de incompetentes em não saber fazer pelo menos uma pergunta.
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" (Voltaire).
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