Proximidade da terra do peixe à terra da água
Estamos vivendo o fim das águas - fim do Outono - e com ele a falta de ar dos peixes que ainda sobrevivem.
A proximidade nunca esteve tão cristalina, infelizmente o peixe está deixando de ter vez e a água passa a dominar onde antes os "mandis" predominava.
O "piau" não é mais o mesmo. A água que corre entre nós passa a mostrar a espécie do "traíra" que somos.
"Surubim" nunca será o mesmo. A cachoeira de abundância passa a caminhar em nova direção.
Infelizmente alguns peixes de fora do habitat apenas come. E come muito. Essa água de ventania predomina sobre a riqueza e do valor do peixe que tanto sustentou, e ainda sustenta, nossa gente.
Até onde esta proximidade fará bem à "tilápia" esperantinense? Os "curimbatás" esperam retorno positivo. Enquanto isso o "tambaqui" que se preza não cai fácil nessas águas de período sazonal.
"Na Vida nada é tudo, tudo é pouco e pouco é nada, eis o ciclo da vida" - MKeliton.
Fto - cidadeverde
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