A farra da gasolina

Em pleno século XXI ainda nos deparamos com cenas do início do século passado: homens e mulheres feitos de fantoches.

A vida é simples, o que complica é o bendito ser humano.

Não é possível que meio a tantos escândalos partidários, conhecimento e tecnologia da era das luzes, a emoção toma espaço poucos dias antes de uma eleição a ponto da racionalidade ser destruída e transformada em esquecimento temporário.

Não esqueçamos: os candidatos a gestores municipais, em Esperantina, somente poderão gastar/investir na campanha R$ 414.478,33. Enquanto aos candidatos a vereadores apenas R$ 53.699,28.

O TSE recomenda que combustível não seja distribuído, apesar de que não é ilícita tal prática, pois somente poderá ser contabilizado como gasto de campanha o abastecimento de veículos oficiais dos partidos e/ou federações.

Portanto, distribuição de combustíveis aos eleitores, desde que não sejam prestado conta como gasto oficial de campanha, irá dar continuidade ao histórico de fantoches em nosso meio geográfico.

Os eventos partidários até o dia 05 de outubro precisam acumular o máximo de pessoas e para tanto, a distribuição não oficial de gasolina será uma prática semanal.

Não nos espantemos mais, mesmo assim, fiquemos de olhos abertos em quem não quer ter mais compromissos com os eleitores após serem eleitos, até porque o que é do eleitor já está sendo dado agora. Pior que eles (eleitores) nem sabem.

Haja combustível para o carro não parar.

Soltar o freio de mão que é bom, nadis!

Se fosse contabilizar, só restariam gastar aproximadamente R$ 364.478,33, pois pelo menos três pontos foram alvos dos fantoches.

"Só sou responsável pelo o que digo, não pelo que você entende" - Renato Russo 

Fto - anônimo