Punir ou não Punir o aluno?

Certa vez uma colega de profissão me falou: não devemos nem falar muito menos colocar em prática esta ação - punição ao aluno -. Isso ficou 'matutando' em minha 'cachola' (cabeça).

A educação não é 'coisa' simples de ser praticada. Muitas correntes pedagógicas feitas por grandes homens do velho e também do novo continente já escreveram sobre o tema.
Escola Tradicional, Behaviorismo, Construtivismo, Montessori, Freinet, Pedagogia Waldorf, Abordagem Humanista, Logosofia etc já deram suas contribuições para o entendimento do melhor aprendizado de nossas crianças, dentro e fora, do ambiente escolar.

Meio a tantas liberdades e direitos dos alunos onde e quando devem ser colocadas as obrigações dos discentes? A criança tem sim o direito à educação. Não sejamos contra isso. No entanto, quando esta educação deve impor às crianças seus deveres de construir uma cidadania educacional com auxílio, é claro, dos professores e demais funcionários envolvidos no sistema educacional como um todo?

Ser avaliado ou auto-avaliar? Ser ensinado ou ser um dos agentes de aprendizado? São tantas as perguntas que fica até difícil de conhecermos o melhor caminho a percorrer nesta árdua tarefa de aprender/ensinar.

Não podemos ver a educação como algo romântico muito menos espiritual. Demos ver-la como algo concreto, feito a cada dia por gente, por cultura, por formas, por correntes de pensamento.

Os acontecimentos históricos, sociais e econômicos pela qual a sociedade humana tem passado nos últimos anos (séculos amém) provam que se as pessoas de, forma geral, acertam não existe meritocracia, se erram não há efetivamente 'punição'. 
Não tenho muito conhecimento teórico para escrever sobre o tema. Tenho pouco conhecimento prático em sala de aula e até onde me permito escrever os alunos devem sim ser punidos, mesmo que não seja utilizada esta 'palavra' para começar a mostrar à eles (alunos) o que deve ser feito depois de algum desrespeito ou mesmo descumprimento de alguma norma. Quando falo isso não me refiro colocar-los no canto, de joelhos sobre milho e um chapéu de 'burro'. Longe de me castigá-lo fisicamente (isso dar cadeia), tirar-los pontos e pôr faltas sem merecer. Punir neste caso poderia ser indicar mais livros/apostilas para ser lidos, formulações de estudos dirigidos para casa, caminhos mais lentos e eficazes para um aprendizado mais aprofundado etc.

Quando sintetizei o que a minha colega de trabalho me falou cheguei a uma conclusão: não devemos usar mais a palavra PUNIR. É necessário, nos dias atuais, apenas substituir-la por uma menos agressiva. E ponto final. Será que acertei?

Só passar a mão cabeça dos bichinhos (alunos) não tratará muitos resultados. Ser cidadão é mais do que isso. A vida é feita de tombos, de quedas. Os mais velhos (experientes) tem a obrigação de ensinar-los a levantar-los e não evitar a queda.
Alunos que vivem, a saber, apenas de seus direitos será uns 'homens' sem valores, sem essência.

Espero contribuições sobre o assunto.

"Sou o que eu penso, para vocês, sou o que eu transmito".

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