Flamenguista 'fraco'

Homenagem à Dedê
- E aí flamenguista fraco!
- E aí flamenguista fraco!
(Era assim que nos cumprimentava).

- Como estão as coisas?
- Estão fracas.
- Vai jogar agora?
- Rapaz, estou meio 'coisado', mas vou entrar nesta 'bagaça' (partida devagar).

E assim foi a minha última conversa com o agora 'eterno' velhinho do Pirão da Parida (grupo de peladeiros de futebol de fim de semana).
Francisco José Chaves - o Dedê - acaba de nos deixar definitivamente.
A partir de agora só as boas lembranças permanecerão.

E serão muitas.
E quem não se lembrará das inúmeras preocupações futebolísticas onde todos diziam pela mesma língua: não deixa o Dedê chutar, pois assim será gol.

O pirão perde um de seus melhores chutadores, se não o melhor.
Alegre, divertido, sem zanga Dedê construiu seu lugar entre nós.

"Todos cole o que planta", disse um dos Membros da Comissão Executiva do Pirão da Parida (Edwar Júnior) se referindo à multidão de gente durante o velório e enterro de Dedê. 

As relações pessoais são construídas dependendo do espaço vivido e das características de cada pessoa ou grupo de pessoas.

Dedê não tinha dificuldade de relacionamento.
No trabalho (Hospital Júlio Hartman), às quartas-feiras no ginásio e principalmente aos sábados no campo do Pirão da Parida sempre Dedê marcava presença com sua exuberância alegria e forma de cativar quem estava a lhe rodear.

Saudades do eterno velhinho e flamenguista fraco Dedê.

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