O Teatro do 15
O que é Teatro? Uma criança brincando de faz-de-conta? Ou um ator fazendo o papel de quem nem mesmo conhece?
As respostas podem variar.
O que não pode variar é a interpretação fantasiosa para alegrar ou mesmo iludir a plateia.
Não é picadeiro, e até que poderia, mas é um verdadeiro teatro que vivenciamos nesta 'festa da democracia'. Hoje, 19 de Setembro, comemora se o dia do Teatro. Viva!
Falei a vocês em uma matéria anterior que me sentia ansioso para participar de uma reunião política da coligação "Unidos por uma nova Esperantina" do partido 15.
A ansiedade era para saber do comportamento dos atores principais dessa coligação encima do palanque em prol da sociedade esperantinense.
Suas propostas, políticas públicas e como consequência a reação da plateia.
Algumas pessoas da cidade e alguns carros a transportar pessoas da zona rural fizeram a plateia de Sexta-Feira na Rua Francisco Fortes.
Infelizmente não tive forças para aguardar o final da peça teatral. Isso mesmo. Considerei a reunião do pessoa do morro como sendo um Teatro político.
Primeiramente o apresentador, livre para fazer suas próprias colocações, animava a plateia desafiando, instigando a coligação de Vilma Amorim.
E assim os atores (candidatos a vereadores) começaram a fazer suas apresentações falando mais do ator principal do que de si mesmo, com exceção do candidato Zé Ângelo que ao discursar falou de suas propostas e apenas duas vezes mencionou o número 15. Foi o único que não falou mal do 13, pelo menos até o momento que estive presente.
Enquanto no teatro do 13 a atriz principal dar seu ar dar graça com simplicidade ao chegar nas dependências do Teatro, o ator principal chegou ao Teatro da Rua Francisco Fortes dançando como se estivesse em um salão de dança. O homem sabe dançar mesmo.
As cortinas foram abertas, os fogos foram brilhantes. Um drone esteve presente copiando a ideia de outros teatros.
A apresentador oficial do Teatro definiu o "V" como sendo "Vai, vai timbora" e não mais da 'Vitória'.
Quando Marllos Sampaio subiu ao palanque tornou mais um coadjuvante do que um ator principal. Por que? Porque o centro do palco do Teatro foi dominado por seu irmão Themistocles Filho.
Este começou a discursar falando que tinha, na década de 1970, brincado em sua infância na Rua Francisco Fortes quando ela não tinha calçamento muito menos asfalto.
Em seguida falou que a energia que estava iluminando os presentes foi o maior Governador que o Piauí já viu - Alberto Silva, que conseguiu para aquela rua também na década de 1970.
Dando continuidade falou que Alberto Silva trouxe as primeiras universidade, principalmente cursos de medicina, para o Piauí.
Até aqui não estava entendendo nada. O que diabos tem haver Alberto Silva com o palanque de Marllos Sampaio?
Teatro político puro.
Falou do pó de café, chamado de asfalto, que ele colocou na estrada rumo a Cachoeira do Urubu. Nas casas que receberam teto e do Cais que foram construídos com Emenda Parlamentar de seu papai - Themistocles Sampaio. Não falou que o Cais não foi feito por completo, pois faltou o asfalto e iluminação que foram colocados por Chico Antonio.
O rodoanel foi também citado. Diz também que a PI que liga Esperantina à Batalha já é uma Rodovia Federal, a bendita BR 222, pois os "policiais do exército" que estão na ponte metálica próximo a Ladeira do Aposento prova isso. (kkkkkkkkkkkkkkkk).
Logo após, o verdadeiro teatro político foi colocado em prática, mais uma vez, isso tudo alternado com as danças dos coadjuvantes encima do palco.
O quase aposentado da Assembleia Legislativa e o maior dramaturgo da política estadual começou a falar sobre o que ele (Themistocles) e Marllos irão fazer caso vençam as eleições, apesar de que o mesmo disse que esta eleição já está vencida por Marllos:
Irão fazer funcionar a Saúde, o trânsito municipal. Devido sua aproximação como o presidente Michel Temer irá, logo... logo, implantar o pólo da Universidade Federal do Piauí em nossa cidade. Que trarão na primeira semana de 2017 o Ministro da Saúde para o mesmo anunciar a construção do Saneamento Básico. Disse também que R$ 25 milhões já estão garantidos para Marllos fazer esta importante obra para Esperantina.
Mudando um pouco o foco, Themistocles falou que a campanha de Marllos é feita com respeito, com amor e não como a prefeita está fazendo a dela.
Ao fechar a boca, Themistocles disse, em bom tom, que a campanha de Vilma Amorim é feita por ladrona, que é do mal, que não respeita o povo, pois a prefeita não foi eleita pelo povo, que é feita de baixaria.
Que discurso é esse? Que tipo de política é esta? Parece que estão desesperados, pois o discurso é contraditório. É a velha política de coronel mesmo. Confiam apenas no poder econômico. Não há respeito pelas crianças, pelas mulheres e idosos presentes ao teatro político.
E para finalizar a peça teatral, Themistocles Filho afirmou que estão estão garantidos R4 1,2 milhões de reais para REFORMAR O TEATRO DE ESPERANTINA.
Primeiro, por que não fizeram antes? E segundo, Esperantina não precisa comemorar o dia do Teatro - 19 de Setembro, com apenas promessas para iludir o público eleitor. Até porque Esperantina hoje vive um teatro feito por vocês mesmos seu presidente da Assembleia.
Em breve voltarei a este Teatro Político para assistir a apresentação do Ator Coadjuvante Marllos Sampaio, pois Themistocles está fazendo o papel de ator principal.
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" (Voltaire).
Fto - adeseperantina
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