Assinatura sem valor
Já diziam na Idade Média: a palavra tem mais valor do que muitos atos feitos por quem não mente.
Desde muito cedo tenho visto homens serem aplaudidos pelo simples ato de colocarem seus nomes em um papel não reciclado com uma caneta invés de uma 'pena' qualquer.
São levados às alturas nos braços de quem não sabe escrever. Considerados reis entre plebeus que os elegeram.
Homens como nós, no entanto, pelo poder constitucional, faz valer mais sua canetada do que muitos que estão a estudar longas jornadas noite a dentro nos inúmeros ambientes educacionais.
O que é feito e falado não volta mais. O que é falado muito das vezes não é feito e o que é feito sempre será falado.
E o que está sendo feito são insinuações teatrais de poder.
Quantas vezes governadores piauienses já vieram a Esperantina, assinaram alguns papeis em forma de autorizações de serviços estruturais para o bem da sociedade esperantinense, e até agora nada foi feito?
Estão gastando papel, tinta, tempo e acabando com minha paciência com estes atos sem valor.
Toda cúpula em volta, acaba a assinatura, os aplausos são estourados como se a vida, a partir daquele momento, seria totalmente diferente do que já foi um dia.
Se realmente quisesse fazer algo por nós, não precisariam nem sair de seus gabinetes monumentais. Assinala lá mesmo e pronto, a obra já iria começar. E se precisassem, e precisam de fato, 'aparacer', viriam para a inauguração de tal obra.
A sociedade precisa mais de atos do que de palavras ou mesmo apenas assinaturas.
Fto - ascomdeesperantina
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