Desigualdade de Renda assinada por Michel Temer
Quinze milhões de brasileiros (7,2% da população) são considerados Pobres.
Nos últimos 02 anos o número de pobres aumentou 11%.
Esses dados são da ONG (Organização Não-Governamental) OXFAM divulgados nessa segunda feira (26-11-18).
Desde 2002 a desigualdade de renda no Brasil diminuía. No entanto, entre 2016 e 2017 essa desigualdade no máximo estagnou.
Antes o Brasil ocupava a 10ª posição dos países mais desiguais, no que se refere a renda, do mundo afrente apenas de países africanos.
Agora, por incrível que pareça, o país piorou uma posição, hoje estamos na 9ª posição. Apenas oito países no mundo são mais desiguais do que o Brasil.
O que explica esta estagnação? Talvez o mensalão, o petrolão, o michelzão, os banqueirões, a sociedade capitalista. Talvez tudo isso.
Uma coisa é certa, foi as políticas públicas escolhidas para o povo, seja elas econômicas ou sociais.
Nesses dois anos a renda dos mais ricos, os 10% mais ricos, subiu 6%.
Enquanto dos 50% dos mais pobres diminuiu 3,5%.
O rendimento médio do 1% mais rico é 36 vezes maior do que os 50% mais pobres.
Resumindo tudo isso: o pobre ficou mais pobre e os ricos ficaram mais ricos entre 2016 e 2017, exatamente no governo de Michel Temer, o políticos dos ricos, da direita.
E o que prova o que estou falando?
No mesmo dia em que estes dados foram divulgados o presidente Michel Temer assinou o aumento dos salários dos funcionários dos Judiciário brasileiro.
Ministro do Supremo irão ganhar 6 mil reais a mais em seus proventos. Passará de 33 para 39 mil reais pro mês.
O rombo que esse aumento para os ricos será de 6 bilhões de reais aos cofres públicos por ano a partir de 2019.
Enquanto isso para aumentar 10 reais dos salários dos mais pobres os deputados e senadores encontram mil desculpas para não aumentar, e tudo isso com o aval do Presidente e dos Ministros do STF.
Infelizmente muitos pobres ainda concordam com esta pouca vergonha dizendo que pobres não deve ganhar subsídios governamentais, pois os mesmos precisam é trabalhar e deixar de ser vagabundos.
Quanto disparidade de educação e claro, de renda.
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