Tempos nervosos em Esperantina
A modernidade, incontestavelmente, mudou o ritmo da produção.
Temos mais pessoas e a isso mais produtos.
Todo tipo de produto.
Mais cidades, mais carros, mais poluição, mais lazer e distração, mais barulho e "fogação".
Temos até mais assaltos, sequestros, piração.
Drogas, prostituição.
Mas também temos mais escolas, mais livros, mais e muito mais.
O que não temos em Esperantina é mais segurança.
Os tempos são outros. Os tempos estão nervosos.
Muitos jovens (crianças) trocam as escolas pelos bares, o trabalho pela vida mansa.
E para sustentar a vida mansa são conduzidos a fazerem o que não deve.
Roubos, assaltos através de arrastões.
Tudo na vida tem início e fim. E o início dessa vida moderna da perversidade começa cedo por falta de orientação familiar, religiosa, educacional (estatal), etc. E o fim é mais cedo ainda, pois quem trilha o caminho do mal não tarda em encontrar o seu próprio triste fim.
E ver um jovem de pouco mais de 15 anos agonizando como um peixe fora d´água na calçada de um mercado público, onde mais se ver são peixes agonizando fora de seu habitat natural, é de lamentar esses tempos nervosos em que vivemos.
Esse jovem não deveria está assaltando ninguém, não deveria está armado, não deveria levar terror a nenhum cidadão.
Deveria carregar livros em direção à escola, a bíblia à Igreja, a bola à um(a) campo/quadra, alegria aos seus irmãos.
Fto - oolhar.com
Nenhum comentário: