De quem é a Culpa das Enchentes Urbanas?

Já falamos aqui em nosso espaço virtual que os governantes têm o costume de culpar as Chuvas pelas Enchentes urbanas.
Também falamos que os políticos, sobre isso, só fala "água", para não dizer mentiras.

Esperantina a cada ano sofre com enchentes. É costumeiro, não pode se tornar "natural".

Podem dizer porque a cidade é banhada, em sua área urbana, por um rio. O rio Longá!
Podem também dizer que a quantidade de água que cai durante o Verão e início do Outono em nossa querida Esperantina é muito grande.
Podem culpar os fenômenos naturais, mais nada disso é verdade.

As enchentes são provocadas pela ação humana, pios aqui estamos nos referindo ao maior problema: enchentes urbanas.
Dizem alguns especialistas que não. São consequências da ação natural.
Estas são sim naturais desde que não atinja a sociedade, ou seja, aconteça em espaços naturais (onde não há presença humana cotidiana).

E como isso acontece? 
Negligência dos Poderes e vulnerabilidade econômica dos menos favorecidos educacionalmente.

Os "Poderes" vêem nessas tragédias urbanas sociais uma forma de dominação sobre a sociedade e alocação de recursos financeiros municipais e estaduais, pois nada fazem para evitar tais problemas durante a época sem chuvas.

Os vulneráveis econômicos e educacionais por sofrerem com a especulação imobiliária procuram "terras" baratas para construir seus "lares". Apesar de que muitos que sobre hoje com as enchentes um dia ganharam casa em bairros distantes o Rio e mesmo assim não quiseram tais casas.

Em nossa querida Esperantina, "lares" e estabelecimentos comerciais são feitos dentro do Leito Maior do Rio Longá.

As consequências disso todos nós acompanhamos anos após anos.
O rio, com maior volume de aguá nesta época do ano, procura ocupar seu espaço - Leito Maior - e como este Leito está lotado de construções antrópicas, tais construções são não invadidas, mais ocupadas pelo verdadeiro dono do Local - O Rio.

Quem está invadindo, nesse caso, é o homem com suas construções. O ser humano esperantinense está invadindo o Rio Longá.

Não reclame do Rio, reclame do sistema social vigente que nos assola hoje e quase sempre.



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