Por que o município de Batalha não paga o Piso Salarial aos Professores?

Gostaria de saber do caro colega gestor municipal João Messias, do secretário de Educação Antonio Soares, dos caros colegas do Sindicato dos Trabalhadores e dos senhores e senhoras que compõem o Judiciário de Batalha porque os professores de Batalha não recebem devidamente o Piso Salarial desde 2013.

Prefeituras como a de Esperantina, de Joaquim Pires, Morro do Chapéu e São João do Arraial pagam o piso salarial de seus professores, mas a bendita cidade de Batalha não paga.

Algum coisa está errada.

A única justificativa, e não resposta concreta, que ouvi foi do próprio Secretário de Educação Antonio Soares ao dizer que Batalha não paga o Piso porque o Brasil está em crise econômica.

A questão é que esta crise só se instalou na cidade de Batalha, pois como disse as cidades vizinhas à Batalha pagam.

E mais, as verbas para educação vem do governo federal e é baseada no valor/aluno de cada ano.

Mesmo assim desde o ano de 2013 os professores não sabem o que é Piso Salarial, apenas pisadas nos couros.

Este desrespeito à Lei Nacional e consequentemente a Lei Orgânica é passível de um, ou UNS, processos Administrativos impetrados tanto pelo Sindicato como pela própria Justiça do município?

Tem professores que deveria está recebendo R$ 1.984,41, no entanto, por conta desse desrespeito à Lei não recebem mais do que R$ 1.360.91.

Resumindo: tem professores deixando de receber, por mês, R$ 796,50. É quase um salário mínimo.

E o que mais lamentável é que parece que tudo está devidamente correto, pois não há mobilização de lugar nenhum.

Tem até professores conformados. Dizem que não há nada o que fazer, que precisam continuar indo às escolas porque foi para isso que fizeram o concurso. Meu Deus!

Se o Sindicato não faz nada, os professores, mesmo de forma isolada, devem fazer algo, e já. 

Fto - diariodecaraibas