Não é demagogia, ASESP e APAE existem em Esperantina
Demagogia - é um termo de origem grega que significa "arte ou poder de conduzir o povo". É uma forma de atuação política na qual existe um claro interesse em manipular ou agradar a massa popular, incluindo promessas que muito provavelmente não serão realizadas, visando apenas à conquista do poder político e outras vantagens correlacionadas.
Será mesmo que dona Célia Lima, diretora da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Esperantina) e o Padre Jeremias, diretor geral da ASESP (Ação Social Esperantinense) estão atuando politicamente com interesse de manipular e agradar a população com promessas que provavelmente não serão realizadas com as crianças carentes de Esperantina pelas quais se responsabilizam com estas duas importantes instituições?
Achamos que não. Infelizmente a gestora municipal acha que sim, pois durante a XII Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada nas dependências do CEEP Leonardo das Dores nessa quarta-feira (26 de abril), a mesma falou que é uma demagogia a atuação dessas duas associações ao tempo que elogiou apenas a AMARE.
Esperantina acaba de confirmar porque a gestora municipal não tem o costume de participar das conferências municipais de Esperantina - da educação, da saúde, da cultura, da juventude, pois no dia em que participa cria um grande mal estar ao faltar com respeito à instituições, profissionais, crianças e pais das crianças que fazem parte dessas associações.
Meses atrás já havia tido um desencontro com a diretora da APAE. Com o padre Jeremias a relação sempre foi um pouco mais amistosa. Pelo menos até aqui.
Como será que ficaram os profissionais da prefeitura que apoiam a prefeita e hoje se encontram trabalhando na APAE?
A conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente foi realizada para poucos. Nem todos que quisessem participar poderiam se fazer presentes. Parece que foram feitos apenas 60 convites. No entanto, talvez por esse motivo, não compareceram 30.
Mesmo assim a Conferência foi tensa, pois logo após a fala indesejável da gestora municipal, a representante da ASESP, a professora Maria Luiza, usou a palavra para defender não só a ASESP, o seu diretor Padre Jeremias e demais profissionais e crianças atendidas por esta associação, como também defendeu a APAE de Esperantina, tanto a sua diretora, demais profissionais, as crianças e seus pais.
A APAE de Esperantina começou no mesmo ano da criação da Amare - em 1990.
Já a ASESP, no início não exatamente era nome, foi fundada em 1979, portanto, bem mais velha que as demais.
No mínimo estas duas instituições merecem respeito e reconhecimento.
Nada de elitismo (comportamento que tende a privilegiar a classe economicamente mais favorecida de uma sociedade).
Não é porque a Amare é "mais" rica, "mais" vista, que a mesma merece mais reconhecimento, aplausos ou mesmo ajuda financeira.
As crianças necessitadas não olham para esta questão. Elas só querem ser ajudadas.
Queridos assessores, tentem orientar melhor a gestora quando a mesma for se pronunciar sobre algo que ela esteja longe do conhecimento necessário. Todos sabem que a mesma não conhece bem a cidade ainda, pois mora mais em Teresina.
Mais vocês, assessores, moram aqui e sabe um pouco de nossa realidade.
A cidade espera no mínimo uma retratação do episódio.
"Posso não concordar com nenhuma palavra você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.
Fto - pme, jornalesp e oolhar.com
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