Escola Municipal de Esperantina está cheia de matos

As redes sociais são perigosas quando são usadas com segunda intenção.

Tentar construir um pensamento através das mídias ao fazer com que as pessoas se tornem alienadas ao acreditar em apenas naquilo que é visto/mostrado, é uma estratégica que englobam inúmeros segmentos.

E o que não é mostrado, deixa de ser uma verdade?
Não.

A vida não é feita apenas no mundo virtual.

Ainda, querendo ou não, existe o mundo real.

E de acordo com o vereador Domingos Luís, o mundo real das escolas municipais de Esperantina é o seguinte: "só estão fazendo estas reformas nos prédios escolares porque a verba é carimbada, é do governo federal".

Os babões, para defender o empreguinho, dizem: "e porque este dinheiro federal, carimbado por sinal, não existia nos governos passados?".

Os sensatos racionais respondem: "porque nos governos passados Esperantina não tinham deputados".

Hoje tudo flui. 

Enquanto algumas escolas aparecem nas redes sociais como verdadeiros palácios educacionais do século em vigência, outras ainda vivem à época do colonialismo onde negros escravos fugiam das fazendas escravocratas para viverem em quilombos dentro das matas virgens.

As fotos reais que aqui estão são da E. M. Valdivino de Sousa Pires, rede municipal de Esperantina.

O povoado Olho D'água dos Pires não é mais um quilombo à moda antiga para viver 'dentro do mato', isolada e esquecida como nos primórdios da construção do país.

As políticas públicas voltadas e direcionadas, sejam estaduais ou federais, para este público específico - quilombos - existem e devem ser colocadas em ação para o devido respeito à estas crianças, profissionais da escola bem como para com toda a comunidade em questão.

Lamentamos este esquecimento.

Só quem gosta de Esperantina deixa-a chegar a este ponto.





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