Esperantina perde mais um patrimônio arquitetônico

A política de desmonte da história arquitetônica de Esperantina faz mais uma vítima.

A cidade de Esperantina - 160 km de Teresina -, perde mais uma de suas riquezas. 

Não há futuro sem passado. Se não aprendemos com o nosso passado, poderá ser tarde para fazermos uma nova e boa história.

Nossa gente, nossas histórias, eventos/acontecimentos, lugares, prédios, vias públicas, a vegetação, as águas e até os animais fazem parte da criação e identidade da cidade de Esperantina-PI.

Tudo importa.

Mesmo que o olhar tridimensional sobre o espaço e o tempo seja o agora, o ontem é o que nos fez. Destruí-lo não é o caminho, Pode até ser o mais fácil, porém, quase sempre será a pior escolha.

Com aproximadamente 100 anos, o prédio onde ultimamente funcionava o Batalhão da Política Militar do Piauí em Esperantina desde 1975, foi totalmente demolido.

O prédio em questão foi construído nas primeiras décadas do século passado. Inicialmente era uma residência. Em seguida serviu como local para a Associação Rural da cidade. Logo depois se tornou um 'Grupo" - atual escola - e só depois se tornou prédio público para a Polícia Militar.

Ficava localizado na principal avenida da cidade - Petrônio Portela - e era um dos cartões-postais da cidade. 

O patrimônio arquitetônico foi base para dar nome ao atual Bairro Rural.

E assim Esperantina vai perdendo sua memória/identidade arquitetônica.

Vários casarões, o antigo Cassino, o prédio da primeira prefeitura da cidade, o saudoso Hotel Rimo, etc.

Se fossem sensíveis  e contemporâneos à história e memória do povo esperantinense, tinham preservado pelo menos a faixada/núcleo principal do prédio. 

Mais um desserviço à cultura esperantinense.


Ftos - eliasjunior e jornalesp

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