Cidade de Batalha: transporte para professionais da saúde sim, educação não


É de lei que professores não podem fazer uso da merenda escolar dos alunos. Também consta nos regimentos nacionais que os profissionais da educação podem fazer uso dos transportes escolares, seja estaduais ou municipais, para se deslocarem do local de moradia até o de trabalho. 

Para tanto, desde que não saia do roteiro dos discentes.

Em algumas cidades do país consta leis que dão direito aos profissionais da educação uma ajuda de custo para facilitar seu translado de trabalho.
Infelizmente, pouco se fala em lei que assegure um transporte aos professores e demais profissionais da educação.

Por outro lado, os profissionais da saúde, sim.

Na cidade de Batalha-PI, além de não pagarem a ajuda de custo há 7 anos, diga de passagem que é uma Lei Orgânica, somente os profissionais da saúde tem um transporte pago pela municipalidade para irem trabalhar.

O município acaba de contratar 13 empresas (13 CNPJs) para fazer o serviço de levar os profissionais aos mais remotos cantos do município para que os serviços médicos sejam devidamente ofertados à população.

Serão basicamente 13 veículos, podendo ser o dobro, disponíveis para que a saúde batam à porta dos batalhenses. Com saúde não se brinca.

Com a educação, sim. Pelo menos é isso que parece.

Enquanto os professores devem se virar nos trinta para chegar aos seus locais de trabalho, os profissionais da saúde desfrutam da municipalidade. 
Parabéns aos médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, etc., por este reconhecimento.

É da estrutura cultural brasileira, tão defendida pela extrema direita, que os profissionais da educação sofra no imaginário popular e nas garras do Estado.

Enquanto isso o arrocho contra os profissionais da educação só aumentam.

Não muda mesmo. 

Fto - pb

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