Mobilidade urbana - estragando mais uma via pública

julho 17, 2025


Os esperantinenses se locomovem nas vias públicas ainda de forma muito precária.

A cidade conta com pouco mais de 40 mil moradores e, portanto, sem necessidade de transporte público.

Do transporte animal (cavalos e mulas), passando pelas carroças, a cidade chega ao século XXI com automóveis dos mais luxuosos.

Helicópteros e aviões também ainda não são presentes por esta banda. Sequer tem aeródromos.

Sob uma lei Federal e administração municipal, a cidade do século XXI ainda sofre com a precariedade da infraestrutura das vias públicas.

O déficit de vias sem nenhuma pavimentação ainda é grande.

De uns tempos para cá, a área tem recebido alguma atenção.

Para a tristeza de todos, inclusive dos menos atentos, a política de pavimentação das vias públicas urbanas tem priorizado a quantidade e não a qualidade.

Enquanto as grandes cidades de todos os continentes tem investido no lado positivo das vias públicas bem largas, Esperantina tem trafegado em vias estreitas, atrapalhando o embelezamento da cidade e o melhor fluxo do transporte local.

Esperantina se encontra entre as cidades piauienses com a maior frota de veículos automotores.

Pensar em uma cidade do futuro é construir uma boa cidade agora. As oportunidades estão aí. 

Quando planejados, os barrios Bernardo Rego e Novo Milênio tinham, isso mesmo - tinham -, vias públicas bem largas pensando tanto no transporte como na estética.

Agora, na hora de pavimentar, a cidade tem estreitado as vias para pouco mais de 5 metros de largura.

No papel, deveriam ser no minimo 12 metros, ou seja, de mão dupla.

A via que dar acesso ao Centro Esportivo (Novo Milênio) é um exemplo. Essa tem um pouco mais de 6 metros de largura, e sem calçada.

Outra rua é essa da foto. A mesma dá acesso ao CETI Leonardo das Dores (Bernardo Rego).

A mesma deveria e poderia ser de mão dupla. Seria bem melhor para os moradores que nela vivem. Agora, pelo menos, restará 2 metros de calçada particular, de cada lado, aos moradores. Desperdiço.

Tudo por conta da quantidade, e não da qualidade.

Grande perda de oportunidade de oferecer à população uma obra eficiente/eficaz pensando em um futuro melhor e menos feio.

Um engenheiro civil da cidade sempre diz: "mobilidade urbana custa caro e não dá votos".

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