O que resta ao vice?
julho 02, 2025
Com 83% de aprovação em seu primeiro mandato, o governador do Piauí - Rafael Fonteles (PT) - acaba de dá novos rumos à política piauiense para os próximos 5 anos.
Há mais de 1 ano para o pleito que poderá ser escolhido para um segundo mandato, Rafael Fonteles, discípulo do experiente político Nazareno Fonteles (pai), mostrou aos piauienses que não tinha acordo de permanecer com o atual vice para a chapa majoritária em 2026.
Rafael Fonteles não é besta para fazer um mdbista governador em 2030.
Com a costura política entre PT de Rafael e MDB de Marcelo Castro, este último com garantias de apoio para reeleição para o Senado Federal, sobrou para o atual vice.
"Serviu e não agora não serve mais?", falou um deputado estadual.
E o que resta hoje ao atual vice mdbista?
Romper com o PT é a última cartada do MDB. Caso venha a ocorrer, será a primeira vez nos últimos 23 anos. O MDB tem a cultura de ser "arroz" - serve apenas para acompanhar e encher espaço.
O líder do 'morro', assim conhecido em sua terra natal, poderá se aposentar da política. Ao entregar a vice governadoria em dezembro de 2026, o mesmo estará com 69 anos, portanto, bem cansado.
Outra saída será voltar à Assembleia Legislativa com garantia de assumir novamente a presidência da casa. Dessa forma, o filho, hoje deputado, iria para alguma Secretaria estadual ou voltaria para Esperantina.
Em terceiro plano, garantia de apoio para a reeleição do filho para deputado federal e assim continuar o legado da família Sampaio na política.
E por último, uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado, seja para um dos filhos ou mesmo para a esposa.
Há quem diga que todas estas opções estão na mesa para o vice deixar a revolta, o 'choro', a 'chantagem' de lado.
Aguardemos!
Fto - gp1
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