Deveria ser Lei: para hastear as bandeiras, é preciso participar da procissão
setembro 02, 2025A cidade de Esperantina ainda tem particularidades enraizadas na cultura da complexa estrutura política de divisão de classe do início do século XX.
Até um tempo atrás um vereador da cidade dizia que Esperantina era comandada por um coronel.
No que diz respeito à religiosidade, a política ainda caminha junto, paralela e transversal. É mais do que provado, essa junção no mínimo é perigosa.
É notório que a cada início de festejo, seja do Co-padroeiro São Sebastião, seja de Nossa Senhora da Boa Esperança, janeiro e agosto, respectivamente, vejamos figuras políticas apenas na hora de hastear as bandeiras como símbolo da abertura oficial do evento.
Fora isso, os tais políticos não fazem parte dos dias de festa religiosa. A vida social da igreja não é compartilhada pelos mesmos.
Até parece que não são de Esperantina, que não amam Esperantina.
Como quer se apresentar legalista junto à opinião pública, a Câmara Municipal de Esperantina deveria preparar, apresentar e aprovar uma lei onde obrigue qualquer que seja designado a hastear uma das quatro bandeiras, a saber: Brasil, Piauí, Esperantina e Vaticano, nas aberturas oficiais dos festejos da cidade, a participar da Procissão de Levante do Mastro.
Só assim não apareciam apenas na hora de 'tirar' foto para as redes sociais, muito menos na hora de fazer vídeos de engajamento para angariar recursos nas mídias demonstrando ser fiéis ativos da vida da igreja local.
Tal lei estenderia à Paróquia de São Benedito, é claro, pois a mesma faz parte da cidade.
Os mesmos políticos poderiam reunir esforços para levar os funcionários comissionados/contratados da gestão pública a participarem das novenas da mesma forma que reúnem quando as novenas são realizadas em casas particulares.
A festa ficaria mais participativa e bonita, pois quanto mais gente para festejar os dois padroeiros, mais a religião se fortalece em nossa querida Esperantina.
Vereadores, fica a dica.
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