Falar em galeria hoje é vitrine política para amanhã
novembro 08, 2025
Esperantina, norte do Piauí, é banhada pelo rio Longá, um dos afluentes do Rio Parnaíba.
A cidade nasceu, cresceu e sobrevive às margens esquerda desse corpo d'água.
Ao tempo que a água é um valoroso recurso natural para a cidade, também é uma grande dor de cabeça quando ao seu manuseio.
O transporte e a drenagem dessas águas não são feitos de forma adequado por inúmeros motivos.
A cidade cresceu de forma desordenada, sem um plano específico para o esgoto, para o escoamento das águas e muito menos para a drenagem específica quando ao desague no Rio Longá.
Bairros inteiros ficam submersos durante as fortes chuvas do período chuvoso, que se estende de dezembro a abril.
Esperantina tem mais de 100 de anos de emancipação política e nunca houve uma "rede de apoio" político para construir aquela que pode, pelo menos na visão de muitos 'engenheiros' esperantinenses, a solução dos alargamentos na cidade: a famigerada galeria pluvial da avenida Petrônio Portela.
Lages Filho, médico Joe, Themistocles Sampaio, José Ivaldo, Chagô Rebelo, Chico Antônio, Vilma Amorim, Themistocles Filho e os filhos e nada de galeria pluvial.
Chico Antônio teve durante seu governo a aliança estadual e federal. Infelizmente teve também uma grande oposição interna.
Hoje, Themistocles Filho também está tendo a oportunidade de ter a aliança estadual e federal. Com uma grande diferença: não tem quem atrapalhe.
Mesmo assim, depois de 4 anos e 10 meses de governo, vim falar de galeria só agora é demonstração viva que a obra não mira a solução dos alargamentos na cidade, mas o desatolo político em que se encontra com a não indicação para a continuidade na vice governadoria e consequentemente o imenso risco de maiores perdas de espaço na política estadual.
Prometer só agora a galera é querer vitrine política para amanhã, para 2026.
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