Wilsão e suas políticas de migalhas.

Cumprir com as obrigações muitas das vezes é confundida como a mais preciosa obra social do mundo nos moldes da política que nos rege. Para piorar muitos súditos acreditam que a ficção política pode sim substituir a realidade dos fatos reais politizados.
O governador piauiense está mostrando para que veio: não vou mais me candidatar então vou administrar para mim mesmo. Só pode ser isso que o Wilsão está pensando por conta das pequenas obras "literárias" que compõe seus discursos.
No dia 06/12/11 foi divulgado no Diário Oficial do Piauí que o atual governo estadual iria chamar 718 professores para o quadro efetivo da educação piauiense. 
Agora, quase dois meses depois, vem com esta história para boi dormir de que irão fazer concurso e só irão chamar 484 professores.
Olha o que o "taba buraco da educação piauiense" Átila Lira falou sobre este absurdo:

“Tais ações são primordiais para a conquista de resultados mais satisfatórios e para a melhoria efetiva da qualidade do ensino público piauiense”.

Vão fazer o concurso para professores para que se ainda tem 234 professores na lista de espera para serem chamados do último concurso realizado em 2009? Isso é que se chama melhoria efetiva da qualidade de nossa educação? 
Este concurso é apenas para arrecadar um trocadinho para ser gasto no segundo semestre do corrente ano, só pode ser.
Nem tudo que é feito é o bastante seu Wilsão e não pense que irá enganar a opinião pública com esta demonstração de bom pastor da educação.
Já vamos adiantando: não venha a Esperantina prometer nada, pois disso já estamos cansados. Você sabe muito bem que estás sendo tratado com escárnio por todos que tem entendimento, mesmo que mínimo, na área política.
Estamos precisando de alimentos democráticos em longo prazo e não de estratégicas governamentais de 4 anos. Devemos caminhar de forma sustentável, respeitando governos, caso contrário jamais teremos uma educação continuada que preze o profissional, o aluno e a instituição educacional como um todo.
Só fazer concurso não adianta se os aprovados não são chamados e, mais do que isso, respeitados em sua essência profissional com todos os pilares levantados para equilibrar o aprendizado geral de uma nação que está saturada de políticas de migalhas como se fossem feitos mirabolantes.

Fto - ideiasaprovadebala

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