Babão não tem caráter
Quando é batido na tecla de que os vereadores de Esperantina precisam passar por uma reciclagem quanto ao saber falar em público, poucos esperantinenses acreditam.
Os representantes políticos de Esperantina passam constantemente vexames por não saberem se expressarem.
Até pouco tempo tínhamos um vereador boiadeiro metido a poeta. O mesmo era suplente. Teve que sair do cargo. Quem voltou para ocupar o cargo, o vereador da foto acima, dar continuidade aos discursos que envergonham todo e qualquer esperantinense que se valoriza quanto ao seu papel e função trabalhista que ocupe.
"Eu sou babão, mas como babão eu tenho caráter" - vereador João de Deus (MDB) durante a última sessão ordinária da Câmara Municipal no dia 19 de abril.
Em um país, estado ou cidade civilizado, educacionalmente falando, este vereador não se reelegeria nunca mais.
O que é um babão?
"Aquele que baba, que produz muita saliva. Quem se pasma de tudo, que acredita em tudo, bobo. Perdido de amores, apaixonado, baboso. Aquele que fala e faz tolices, bobagens. Pateta, palerma".
Aqui tudo bem.
E o que é ter caráter?
"Em termos gerais, o caráter define a índole da pessoa e como ela rege as suas atitudes, dentro dos parâmetros da honestidade e do respeito ao próximo. Pessoa que apresenta traços de honestidade, sensatez e senso de justiça".
Um vereador, representante do povo, e não do Poder Executivo, nunca poderá ser babão e ao mesmo tempo ter caráter.
Ou é uma coisa, ou é outra.
Respeitar cada um dos votos recebidos não condiz com bajulação. Senso de justiça não aproxima do ato de dizer "sim senhor" a tudo que vem do Poder Executivo, ao tempo que vira as costas para o povo. Ser sensato nas palavras e nas atitudes devem ser pilares de uma pessoa pública, eletiva.
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.
Fto - cme
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