13 ou XIII Copa "Marlos" Norte de Futsal?

A falta de estrutura financeira e administrativa está levando as grandes competições futebolísticas da América do Sul a se venderem a grupos econômicos para não morrerem na praia.
A falência está generalizada. Futebol está igual a Política: negócio para poucos e como forma de vivência capitalista.

Já prestaram atenção nos slogans tanto da Copa Libertadores bem como do Brasileirão dos últimos anos? Todos eles vêm acompanhados pelo nome do maior patrocinador.  Isso acontece com a Liga dos Campeões? Não prestei atenção ainda.
O que me chama mais atenção é que o nome do Patrocinador vem maior do que o nome da própria competição, ou seja, não estamos mais assistindo a uma competição de futebol e sim uma acirrada corrida de quem dar mais para se mostrar em horário nobre na tentativa de alavancar uns trocados a mais além do mais se passar como uma empresa que investe no esporte como um todo.
Em Esperantina não poderia ser diferente.
Esta foto de cima é uma contribuição de nosso blog para a próxima Copa Norte de Futsal.

Um deputado federal que deveria criar emendas para o esporte "em geral" de nossa cidade, ou seja, incentivar através de projetos anuais, deste a base (formação) todos os times da cidade e região até a hora do gol durante uma competição como esta, cria um time, com uma alta folha de pagamento durante um mês, e passa a buscar vitórias para apenas um grupo de meia dúzia ou dúzia e meia e ainda quer, mesmo que seja um patrocinador, o grande salvador do esporte.
Alguém que está a representar uma sociedade com um todo não deveria criar um pequeno time (com recursos financeiros altíssimos) para, em praça pública, torcer/gritar/tirar tainha/aplaudir.
Como se sente um atleta que votou em tal deputado vê-lo torcer pelo time adversário? Neste caso não vejo outra maneira se não a neutralidade ou offline da situação esportiva em destaque.

A falta que nos faz mendigar é a mesma que nos faz aceitar o erro como acerto.

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