Incompreensibilidade

Quando a morte é mais forte do que a vida?

A morte faz parte da vida. Disso devemos ter absoluta certeza.

E quando esta morte vem no início de uma vida que poderia ser longa e próspera?

No caminho da vida, ainda estou no início.

E o que dizer de dois jovens alunos do Centro Estadual de Educação Professional Leonardo das Dores, com menos de 18 anos, que morreram este ano?

Jovens estudantes com um longo caminho pela frente é barrado pela morte. Um perdeu a vida no trânsito caótico urbano esperantinense.
Outro, ontem (17-12), perdeu a vida pela falha do SISTEMA da alma.
E o que poderia ter provocado esta falha.

Mulheres? Álcool? Estudos? Homossexualidade? Dívidas? Drogas? A busca incessante pela fama? Família? Igreja?

Para um jovem de apenas 15 anos que vivia em uma família estável, acreditamos que ficaremos sem resposta para esta inesperada estagnação da vida.
O coração, a alma e as razões, se que tem razões, foram levadas para o túmulo.  Ficaremos apenas com as suposições e as lágrimas.

Por outro lado, devemos começar a estudar e debater os perigos que estão rodeando a cabeça de nossos alunos.
Acompanhamentos especializados, dentro e fora da sala de aula, devem ser frequentes no mundo de nossos alunos, de nossos jovens como um todo.
Não podemos perder mentes brilhantes, mão de obra abundantes tão jovens sem ter mostrado todo seus talentos.

No cortejo agora pouco sentimos, como profissional, que poderíamos ter feito mais, algo mais. Sentimos que seremos eternamente humanos ignorantes e que dessa forma sempre teremos motivos para sermos incompreensíveis aos fatos que compõe cada célula, átomo de nosso corpo.
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" (Voltarie).

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