OS ÚLTIMOS 20 ANOS DA AGROPECUÁRIA PIAUIENSE - EM SUMA
O processo pelo qual o meio rural piauiense passou nos últimos 50 anos mostra hoje que houve mudanças significativas atribuídas ao governo federal com suas políticas públicas voltadas para o setor. Melhorias por um lado e agravações por outro. Na política sempre há um lado positivo e um negativo. Dentro da nossa agropecuária não foi e nem será diferente.
Por volta da década de 50 o campo piauiense para a ser definido pelo trabalho quase escravo das famílias carentes na divisão dos latifúndios piauienses. As grandes terras iniciam um processo de subdivisão latifundiária os as famílias cultivavam apenas lavouras para a subsistência da burguesia da região. Vale ressaltar que esta subdivisão foi uma política de oportunidade para os menos favorecidos em obter terras para o plantio anual, ao mesmo tempo em que só cresceu a porcentagem de subordinados aos grandes latifundiários não só do Piauí, mas de todo o Nordeste, os chamados Arrendatários.
Além de pagar renda pelos pedaços de terra que recebia com esta subdivisão através dos Títulos de Arrendamento, as famílias ainda eram roubadas, pois invés de dois hectares recebia apenas 1% deste total. A corrupção agrária no Piauí já começa aqui.
Nesta época, a classificação de pequenos, médios e grandes produtores se baseia na sua capacidade de consumo (acesso a crédito e insumos modernos, se é que existiam), qualidade e localização dos solos.
Antes da década de 70, a agricultura funcionava basicamente em propriedades com até 10 há (são as unidades que mais produz para subsistência no Piauí) já as áreas entre 10 e 100 ha e por último as de mais de 100 ha estavam voltadas para a agricultura comercializada.
Como foi dito anteriormente, a partir de década de 70, com os grandes empréstimos internacionais para a estabilização da indústria brasileira, muito dinheiro foi direcionado para o campo com o intuito de abastecer tais indústrias.
Irrigação, máquinas, insumos químicos passaram a fazer parte da agropecuária piauiense mesmo que seja de forma lente e diferenciada.
Outrora, arrendatários, agora ocupantes e/ou parceiros.
Melhorias como estradas contribuiu para o escoamento da grande produção de alimentos refletida pelo aumento da mão-de-obra e pelo tempo de cultivo que passou de 2 para 8 meses. Sem falar do maior acesso aos créditos e assistência técnica contribuindo assim para a melhor qualidade do produto final. Conseqüentemente a mão-de-obra agora implantada no campo e semelhante à novidade das cidades, o trabalho assalariado.
Aqui percebemos uma maior dependência do campo à cidade e vice-versa.
Com a significativa ajuda do governo através das verbas públicas não somente a agricultura, mas também a pecuária (de corte e leiteira) piauiense desenvolveu em seu meio rural tanto em quantidade de estabelecimentos produtivos como também em qualidade de seus produtos que hoje são exportados para outros estados e regiões brasileiras e até mesmo para o exterior.
Olá, o assunto da matéria é interessante, você mostrou através desta o avanço que ocorreu na agropecuária Piauiense, abordou os aspectos positivos e negativos, e para concluir mostrou que ouve o desenvolvimento produtivo.
ResponderExcluirÓtima matéria, voce esta de parabéns!
ResponderExcluire muito obrigada pq voce salvou minha vida pois isso era exatamente o que eu estava precisando p meu trabalho de Geografia!!! Postagem simples mas objetiva!
foi muito dificil encontra o que eu queria acha, facilita mas um pouco...
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