ONU: Falida, necrosada e sem porque!
A idade rouba rigidez dos ossos, a firmeza da carne, a clareza da vista,
a precisão dos movimentos e até mesmo a memória... Mas, nos indivíduos,
traz experiencia, sagacidade e a tranquilidade de quem tem acúmulo. Que
bom seria se as instituições fossem assim também, com a degenerescência
da matéria, advinda do avanço da idade nos homens, sendo sempre
recompensada pela maturidade e o equilíbrio.
No caso da Organização das Nações Unidas – ONU, parece não haver aprendizado com as experiências que a vida – generosa – proporciona. Os vetos emitidos e a decisão tomada em função da crise na Líbia é uma situação vexatória.
A ONU é formada por 192 países, foi fundada depois da 2ª guerra para, segundo ela própria, “manter a paz e a segurança no mundo, fomentar relações cordiais entre as nações, promover progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos”. Trata-se de uma instituição que se apresenta como multilateral com mais de 20 organizações em seu interior como a OIT, UNICEF, FMI e outras.
Chama atenção o Conselho de Segurança da ONU. Este opina sobre situações de crise entre países ou estados, legitimando ou não as ações violentas. Vale lembrar aqui de outras resoluções antes de falar do caso da Líbia. A primeira é a Resolução nº 1373 (28 de setembro de 2001 ) adotada pelo Conselho de Segurança da ONU, pressionado pelo caso dos atentados terroristas ao Word Trad Center, onde a resolução conclama todos os países do mundo a unirem-se contra o terror reprimindo organizações, confiscando fundos e proibindo mobilizações. Tal posição favoreceu o “intraterrirosmo” de G. W. Bush com seu 'Alerta Laranja' perseguindo imigrantes e suspendendo liberdades individuais no seu próprio país. Alem disso, tal resolução deu liga para o discurso de ocupação do Afeganistão. A segunda resolução a lembrar é a de nº 1441 (de 8 de novembro de 2002) que parte do princípio de que o Iraque desdenhava de todas as orientações da ONU, fabricando e estocando armas de destruição em massa, coisa que a vida mostrou ser uma mentira vã motivada pela ambição pelo petróleo que rendeu o assassinato de Saddan Russein e até hoje ceifa vidas naquela regão. Tudo isso sem encontrar as tais armas denunciadas como ponto de partida para a citada resolução. Tem também a Resolução n.º 1390 ( de 16 de janeiro de 2002) aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, que legitima de forma cabal a invasão do Afeganistão, sob o pretexto de ser necessário destruir os Talibãs e Osama Bim Ladem (bem como a Al Caeda). Não capturaram Bim Ladem, os talibãs resistem com apoio popular, o povo é cada vez mais miserável e Bim Ladem é um fantasma vivo que enxovalha o orgulho imperialista dos militares e conservadores norte americanos.
As três resoluções acima abriram precedentes para erros históricos. Serviram tão somente para que o belicismo americano rapinasse as terras e riquezas árabes, garantindo a consecução dos pilares da doutrina Bush (essa se consisti em ninguém ultrapassar a economia americana, nenhum país ter mas armas que os USA e, por fim, atacar qualquer um mesmo que sem provas de ser um apoiador de terroristas).
Agora, diante dos levantes nos países do norte da África, uma verdadeira convulsão no mundo árabe, a ONU que deixou o povo egípcio atirado à própria sorte, fez a mais absurda das formulações: autorizou ataques aéreos contra as forças de Muamar Gaddafi. Brasil, Rússia, Índia, China e a Alemanha se abstiveram na decisão e agora pedem o cessar fogo, enquanto a Rússia e China simplesmente abriram mão do poder de veto. A tríade sangrenta que executa os ataques é formada pelos Estados unidos de Obama (disfarçado de OTAN), a França de Sarkosy e o Reino Unido de Cameron. Importante lembrar que em 2006 os Estados Unidos retiraram a Líbia da lista de países terroristas e passou a ter, junto a outros países, transações milionárias com o país de Muamar. Enquanto isso, curiosamente no Bahrein, existem os protestos e a revolta, não existem as liberdades e a decrepita ONU simplesmente silencia.
A incoerência da ONU, a sua falta de autoridade e sua parcialidade são indicativos do fim do seu prazo de validade. Indicam principalmente que uma reformulação imediata dessa instituição é urgente, ainda mais: a velha ONU cadavérica tem que dar lugar a um novo pacto multilateral de relação entre as nações e os estados. Deve-se valorizar com a vicissitude da democracia a identidade histórica e cultural e a autodeterminação dos povos em suas diferentes nações.
No caso da Organização das Nações Unidas – ONU, parece não haver aprendizado com as experiências que a vida – generosa – proporciona. Os vetos emitidos e a decisão tomada em função da crise na Líbia é uma situação vexatória.
A ONU é formada por 192 países, foi fundada depois da 2ª guerra para, segundo ela própria, “manter a paz e a segurança no mundo, fomentar relações cordiais entre as nações, promover progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos”. Trata-se de uma instituição que se apresenta como multilateral com mais de 20 organizações em seu interior como a OIT, UNICEF, FMI e outras.
Chama atenção o Conselho de Segurança da ONU. Este opina sobre situações de crise entre países ou estados, legitimando ou não as ações violentas. Vale lembrar aqui de outras resoluções antes de falar do caso da Líbia. A primeira é a Resolução nº 1373 (28 de setembro de 2001 ) adotada pelo Conselho de Segurança da ONU, pressionado pelo caso dos atentados terroristas ao Word Trad Center, onde a resolução conclama todos os países do mundo a unirem-se contra o terror reprimindo organizações, confiscando fundos e proibindo mobilizações. Tal posição favoreceu o “intraterrirosmo” de G. W. Bush com seu 'Alerta Laranja' perseguindo imigrantes e suspendendo liberdades individuais no seu próprio país. Alem disso, tal resolução deu liga para o discurso de ocupação do Afeganistão. A segunda resolução a lembrar é a de nº 1441 (de 8 de novembro de 2002) que parte do princípio de que o Iraque desdenhava de todas as orientações da ONU, fabricando e estocando armas de destruição em massa, coisa que a vida mostrou ser uma mentira vã motivada pela ambição pelo petróleo que rendeu o assassinato de Saddan Russein e até hoje ceifa vidas naquela regão. Tudo isso sem encontrar as tais armas denunciadas como ponto de partida para a citada resolução. Tem também a Resolução n.º 1390 ( de 16 de janeiro de 2002) aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, que legitima de forma cabal a invasão do Afeganistão, sob o pretexto de ser necessário destruir os Talibãs e Osama Bim Ladem (bem como a Al Caeda). Não capturaram Bim Ladem, os talibãs resistem com apoio popular, o povo é cada vez mais miserável e Bim Ladem é um fantasma vivo que enxovalha o orgulho imperialista dos militares e conservadores norte americanos.
As três resoluções acima abriram precedentes para erros históricos. Serviram tão somente para que o belicismo americano rapinasse as terras e riquezas árabes, garantindo a consecução dos pilares da doutrina Bush (essa se consisti em ninguém ultrapassar a economia americana, nenhum país ter mas armas que os USA e, por fim, atacar qualquer um mesmo que sem provas de ser um apoiador de terroristas).
Agora, diante dos levantes nos países do norte da África, uma verdadeira convulsão no mundo árabe, a ONU que deixou o povo egípcio atirado à própria sorte, fez a mais absurda das formulações: autorizou ataques aéreos contra as forças de Muamar Gaddafi. Brasil, Rússia, Índia, China e a Alemanha se abstiveram na decisão e agora pedem o cessar fogo, enquanto a Rússia e China simplesmente abriram mão do poder de veto. A tríade sangrenta que executa os ataques é formada pelos Estados unidos de Obama (disfarçado de OTAN), a França de Sarkosy e o Reino Unido de Cameron. Importante lembrar que em 2006 os Estados Unidos retiraram a Líbia da lista de países terroristas e passou a ter, junto a outros países, transações milionárias com o país de Muamar. Enquanto isso, curiosamente no Bahrein, existem os protestos e a revolta, não existem as liberdades e a decrepita ONU simplesmente silencia.
A incoerência da ONU, a sua falta de autoridade e sua parcialidade são indicativos do fim do seu prazo de validade. Indicam principalmente que uma reformulação imediata dessa instituição é urgente, ainda mais: a velha ONU cadavérica tem que dar lugar a um novo pacto multilateral de relação entre as nações e os estados. Deve-se valorizar com a vicissitude da democracia a identidade histórica e cultural e a autodeterminação dos povos em suas diferentes nações.
Fte - blog do professor Elto Arruda
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