Comemorações Públicas deixam de ser realizadas por conta das Eleições!
Foto: professorenato |
No Brasil
não é diferente. E o que têm haver esta frase com o título dessa matéria? Tudo.
O voto ou o direito de votar é sim um ato cívico dos mais elementares em
uma democracia. As eleições não deixam de ser uma atividade cívica, de direito.
A política surge, ou pelo menos deveria, das eleições (escolha dos
representantes republicanos) em nosso território.
Em dois em dois ano as eleições acontece e isso todos sabem, só não
devem saber que para as eleições acontecer não é obrigatoriamente que outras
"festas" da democracia brasileira devam parar, devam não ser
realizadas.
Vejamos o caso de Esperantina e Batalha.
A "Festa do Bode" não aconteceu.
As comemorações pelos 92 anos da emancipação política de nossa cidade
não foi realizada.
E o motivo? Será mesmo que foi o Poder Judiciário? Será mesmo que foi a
falta de verbas públicas para "bancar" tais festanças?
Respondo que não. O motivo é a falta de credibilidade de quem se presta
a concorrer a uma vaga no poder Executivo e Legislativo. A desconfiança chegou
ao patamar onde é necessário que o poder Judiciário intervenha nestes casos
para não haver mais desvios de condutas, seja elas financeiras ou humanas. O
que deveria parar eram as eleições, no entanto, como as eleições são feitas por
homens apaixonados pelo poder, estes mesmo homens são capazes de usarem estas
festividades (aniversários e festas de qualquer animal) para aglomerarem mais
votos fazendo uso de verbas públicas.
Os mesmo que não realizaram são os mesmo que estavam à procura da reeleição.
O daqui alegou que foi por conta de uma determinação judicial. E cadê
seu poder como prefeito?
O outro alegou por não ter dinheiro. E cadê os patrocinadores bancários
e governamentais por parte o Estado?
Só quem sai perdendo são aqueles que indiretamente ganha o pão de cada
de dia vendendo um dindin, uma laranja descascada no fim da festa.
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