"Traíra" por "traíra", só a cidade de Batalha paga a pescaria.
"Se alguém trai você uma vez, a culpa é dele. Se trai duas vezes, a culpa é sua" (Eleanor Roosevelt).
Este magnífico pensador da frase acima com certeza foi traído suficiente para entender que esta rasteira de comportamento humano sobressai a quem tem medo não dos outros, mas de se mesmo.
A cidade de Batalha não só hoje está vivendo de traições. Há muito tempo é jogada ao chão, é traída a luz do dia, tudo isso, todos os dias.
Lendo e relendo os noticiários da circunvizinha cidade ao norte de Esperantina fico a lamentar pelo povo de lá. Não muito diferente daqui, mas àquele povo há de se observar através da herança maldita deixada de pai para filho, de vovô para neto. Nesta cidade não há compras, apenas herança.
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Apenas duas famílias e um só caminho: estagnação. Agora surge outra sigla partidária e o que presenciamos é o medo de perder espaço políticos em terras onde Melo se mistura com Lages para uma só "cagada". Para provar o que estou escrevendo basta visitar, in locus, a cidade de Batalha-PI. A olho nu se percebe e se sente o atraso social que esta cidade passa deste quando me entendi como gente. E lá vão duas décadas.
A grande discussão é: quem traiu quem?
Muitos colegas deram e estão dando sua opinião sobre este inseguro comportamento político da terra do Jatobá.
Na minha singela, humilde e quase insignificante opinião a maior traição foi feita por quem deixou o barco de onde sempre o encheu de peixe. Se fez política partidária, venceu três eleições, tornou-se pública e amada por quase todos os batalhense por conta de um cabeça branca e agora que está por cima do bode seco esqueceu de quem lhe ajudou apenas por este mesmo cabeça branca ter deixado de atender-la em um perdido.
Foi para o outro lado. Quanto custou este pulo? Não sei e poucos sabem se é que custou alguma coisa. Mas custou sim. Custou a entrada da estrela vermelha na jogada e assim o povo batalhense teve que rever em seus governantes o desinteresse em desenvolver esta terra de "traidores" onde no final a conta sempre sobra para os cofres públicos.
Por quem somos traídos? É lógico que é por aqueles em quem depositamos nossa confiança.
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