Açude na Pedreira pode matar Rio Longá.


Em pleno Estado de Emergência em que vivemos poucas políticas públicas são feitas para sairmos dessa situação.
O atual gestor decretou estado de emergência alegando falta de chuvas em nossa cidade.
Em 2006 foi criado através da Agência Nacional de Águas (ANA) uma discreta solução para o problema de abastecimento de água nas zonas urbanas do Nordeste - ATLAS NORDESTE DE ABASTECIMENTO URBANO DE ÁGUA.
Mesmo coberta por um maravilhoso Rio, Esperantina vive uma desnecessária criação, sem acompanhamento técnico, de AÇUDES no perímetro urbano.
Muitos desses açudes são particulares e com aval do poder público. 
Nossa cidade com este patrimônio hídrico chamado de Rio Longá não deveria se dar o luxo em procurar outras fontes de abastecimento de água.
Na zona rural, durante o período sem chuvas (de Maio a Dezembro), até que é óbvio a criação desses açudes tanto para a agricultura como para a pecuária, mas no perímetro urbano não se faz necessário esta matança do Rio Longá.
Proteger o Rio já era o suficiente para a continuidade do abastecimento de água para nossa gente. 
Evitar o desmatamento das matas ciliares, não deixar que resíduos sólidos adentre o rio, não permitir que óleo dos lava chatos sejam despechados nas águas manchas do Longá e principalmente que novos açudes não sejam construídos próximos ao Longá, já seria uma bom começo.
Vale ressaltar que boa parte das águas do Longá (patrimônio de todos esperantinenses) são retiradas para abastecer alguns açudes (patrimônios de poucos) em época de estiagem matando aos poucos nosso Rio.

Percorrendo à margem esquerda do rio no perímetro urbano nesta manhã fotografei um pequeno açude localizado no Bairro Pedreira.

Confiram o registro.




Cerca: demonstração do poder privado.
  

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