Origens da Industrialização brasileira

Foto: slideshare
Fenômeno de transformação da matéria-prima em produto acabado (industrializado) através de maquinários (equipamentos) a indústria revolucionou o comportamento do homem bem como a estrutura do meio urbano e rural do espaço até então dominado pelo setor primário (agricultura, pecuária e extrativismo).

Surgida na Inglaterra por volta da segunda metade do século XVIII logo se expandiu por toda a Europa chegando ao Japão e aos Estados Unidos.

Infelizmente chegou ao Brasil de forma tardia. Apenas na década de 30 do século passado (XX) é que houve uma efetivação da industrialização brasileira através da consolidação de alguns fatores essenciais para manter uma indústria:
* Capital;
* Energia;
* Mão de obra qualificada;
* Transporte;
* Comunicação;
* Criação das Leis trabalhistas, etc.

O capital necessário para as instalações fabris veio depois da crise de 1929 onde os cafeicultores brasileiros se viram na obrigação de mudar de atividade econômica para diminuir os prejuízos ocasionados pela grande produção de café no ano de 1929. Ao tempo que o café contribuiu de forma direta para a industrialização o Brasil se viu governado por um político nacionalista - Getúlio Vargas - que investiu em todos os setores necessários para manter uma forte indústria competitiva em relação as indústrias estrangeiras. 

A partir desse momento diminuímos as importações e passamos a exportar produtos fabris com mais rentabilidade, pois até então só exportávamos produtos primários principalmente bebidas, fumo, tecidos, roupas, café, etc.

Além de Getúlio Vargas outros governantes, na obrigação que as empresas estrangeiras impôs ao governo brasileiros, contribuíram para alavancar ainda mais nosso parque industrial. Alguns foram criados na tentativa de sempre consolidar ainda mais nossa indústria. 
O Plano Salte, de Gaspar Dutra (1945 à 1950), investiu muito em setores estratégicos para haver cada vez mais dinamismo e fortalecimento industrial. O Plano de Metas, de Juscelino Kubitschek (1956 à 1961), apesar de aumento da dívida externa (necessária para época) foi um plano em que gostaria de "crescer 50 anos em 5" investindo na área administrativa (mudança da capital nacional para o cerrado brasileiro) e na área de transporte interligando todo o Brasil como forma de desenvolvimento harmonioso e completo. Depois desse plano de JK veio a tentativa de reformas proposto por João Goulart (1961 à 1964). Infelizmente não aconteceu devido várias pressões nacionais e também internacionais empurrando assim o Brasil aos braços dos generais numa tentativa de copiar certos países europeus quanto à uma ditadura. Vários setores econômicos foram atingidos de forma negativa e Jango (como era conhecido João Goulart) não conseguiu colocar, novamente, o Brasil na direção do desenvolvimento social. Com tudo isso não deu outra. Foi instalado no Brasil, através de um golpe de estado, a Ditadura Militar (período Militar) no Brasil. Apesar das atrocidades cometidas à opinião pública durante este período em alguns setores econômicos houve desenvolvimento. Quando começou este período o Brasil ocupava a 43º no PIB mundial. Quando terminou já estava na 9º posição graças à década do Petróleo (1970) onde o Brasil soube aproveitar este momento. Que pena que durou pouco. É evidente que neste período houve uma política cambial/fiscal desastrosa por conta de juros internacionais e a problemática da nossa dívida externa. 

Finalizando, hoje, o Brasil é sim um país industrializado que merece melhores políticas nacionais (internas) para depender menos do mercado estrangeiro.

" Sou o que eu penso, para vocês, sou o que eu transmito". 

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